Justiça

Em denúncia, MP-BA aponta que suspeito de matar motoristas de aplicativo é do Bonde do Maluco

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Órgão apresentou denúncia, nesta terça-feira, contra Benjamim Franco da Silva Santos  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 21/01/2020, às 10h28   Redação BNews


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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou, nesta terça-feira (21), um dos suspeitos de ter participado da chacina que levou à morte quatro motoristas de aplicativo, no dia 13 de dezembro, na Mata Escura, em Salvador.

Identificado como Benjamim Franco da Silva Santos, vulgo Amanda ou Franklin, ele é apontado como integrante da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM) e, em companhia de um menor de 17 anos, atraiu cinco motoristas de aplicativos para o local do crime.

Junto com Jeferson Palmeira Soares, vulgo Jel, líder da facção BDM; Antônio Carlos de Carvalho, vulgo Nonon; e Marcos Moura de Jesus, eles são suspeitos de assassinar quatro motoristas. De acordo com o MP-BA, com exceção de Benjamim, todos os integrantes da quadrilha estão mortos.

O suspeito foi denunciado pelo homicídio dos quatro motoristas qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas, além de roubo qualificado, associação criminosa e os dispositivos da Lei de Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/90).

Na denúncia, o MP pediu, ainda, a decretação de prisão preventiva de Benjamim, que atualmente encontra-se custodiado na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Salvador, e será apresentado, nesta terça-feira, à imprensa.

Davi Gallo registrou que “o bando agia em caráter estável e permanente, fortemente armados, com arma de grosso calibre, com divisão de tarefas preestabelecidas, visando a prática dos mais variados crimes, com emprego de grande violência contra pessoas, patrimônio e tráfico de entorpecentes”. 

Relembre o caso
No dia do crime, uma das vítimas conseguiu fugir do local da execução por meio de um matagal. Segundo o promotor de Justiça Davi Gallo, o crime foi motivado por vingança. 

“No dia anterior, Jeferson teria efetuado chamada para diversos motoristas com o objetivo de socorrer um parente, mas as corridas não foram aceitas, por se tratar de local violento e inseguro, e a pessoa que seria socorrida veio a óbito”.

Davi Gallo registrou que “o bando agia em caráter estável e permanente, fortemente armados, com arma de grosso calibre, com divisão de tarefas preestabelecidas, visando a prática dos mais variados crimes, com emprego de grande violência contra pessoas, patrimônio e tráfico de entorpecentes”.

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