Justiça

Operação Palhares: Defesa diz que mandado de busca e apreensão na casa do Bispo Átila Brandão foi algo natural

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Os policiais investigam a fabricação de créditos tributários e posterior venda, pela metade do valor, para empresas diminuírem dívidas junto à Receita Federal  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 11/02/2020, às 20h05   Márcia Guimarães


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O advogado João Teles, que representa o Bispo Átila Brandão, fundador do Ministério Batista Internacional Caminho das Árvores (MBICA), afirmou que foi “natural” o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do religioso. Nesta segunda-feira (10), ele foi alvo de policiais na Operação Palhares, que investiga a fabricação de créditos tributários e posterior venda, pela metade do valor, para empresas diminuírem suas dívidas junto à Receita Federal.

Os acusados são suspeitos dos crimes de organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro no município de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Átila é pai da vereadora Lorena Brandão (PSC).

“O Bispo Átila Brandão não foi alvo de nenhum requerimento de prisão preventiva e tampouco é investigado. Estive em Petrópolis com o juiz, esclareci tudo a ele, que deu acesso integral aos autos do processo. Ele [Átila] aparece simplesmente como uma pessoa que fez, em 2012, quando tinha sociedade com um dos denunciados, algumas transações. No entanto, isso não existiu. Esse mandado de busca e apreensão é praxe, é natural quando se tem algum vínculo de sociedade”, alegou o advogado em entrevista ao apresentador José Eduardo, na noite desta terça-feira (11), na Rádio Metrópole. 

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