Justiça

PGR garante ao STF segurança máxima a documentos da Lava Jato

Antonio Augusto / Secom / PGR
O cofre para abrigar o material ficará em uma sala monitorada pela Procuradoria  |   Bnews - Divulgação Antonio Augusto / Secom / PGR

Publicado em 30/07/2020, às 20h04   Redação BNews


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A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento sobre o cofre onde pretende colocar os dados das investigações da Lava Jato de todo o país. O material seria acessado somente pelo gabinete do procurador-geral, Augusto Aras. 

A CNN Brasil conseguiu acesso ao documento encaminhado à Corte. Nele, a PGR afirma que as imagens forenses criptografadas não serão acessadas, nem decifradas, até que haja a solicitação formal para disponibilização do conteúdo para análise pelo Gabinete do procurador-geral da República. 

“As imagens forenses de cada uma das forças-tarefa da Lava Jato serão armazenadas de forma separada, ou seja, estão logicamente segmentadas. Além disso, todos os acessos lógicos realizados aos equipamentos serão monitorados por meio de logs de acesso, com indicação de usuário, data, hora e operação lógica realizada. Todas as imagens forenses estarão protegidas contra escrita, modificação ou exclusão", diz parte do texto.

O cofre para abrigar o material ficará em uma sala-cofre da Procuradoria. Além de ser monitorado e ter acesso controlado através de biometria, o local está protegido contra incêndios, impactos e inundações, entre outros riscos físicos. 

A PGR destaca que utilizará para o armazenamento o Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias (Simba) e o Sistema de Investigação de Registros Telefônicos e Telemáticos (Sittel). Eles possuem dados bancários e telefônicos obtidos após decisão judicial em investigações dos procuradores. 

Classificação Indicativa: Livre

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