Justiça
Publicado em 31/07/2020, às 17h58 Redação BNews
O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o subprocurador Nicolao Dino discutiram nesta sexta-feira (31), no início da reunião do Conselho Superior do Ministério Público. Dino disse que o procurador-geral da República "fez graves afirmações em relação ao funcionamento do Ministério Público Federal".
"Vossa Excelência, com o peso da autoridade do cargo que exerce, e evocando o pretexto de corrigir rumos ante os supostos desvios das forças-tarefas, fez graves afirmações em relação ao funcionamento do Ministério Público Federal em debate com advogados" vociferou o subprocurador para Aras.
Aras tentou minimizar: "Conselheiro Nicolao Dino, essa sessão é para o orçamento. Solicito a Vossa Excelência que reserve suas manifestações pessoais e de seus colegas, meus colegas, para após a sessão…".
Nicolao Dino retrucou: "O regimento interno me faculta o uso da palavra no início da sessão".
O PGR, então, disse que "após a sessão do orçamento" o subprocurador teria a palavra e iria "replicar os pretextos" com documentação em mãos "para acabar com qualquer dúvida a cerca dos fatos".
"Terei o maior prazer de ouvir Vossa Excelência como sempre tive ao debater com Vossa Excelência…", respondeu Dino.
Aras voltou a rebater. "Não aceitarei ato político numa sessão de orçamento…", disse, ao que foi respondido. "Isso não é ato político, isso é uma manifestação…", finalizou o subprocurador.
A sessão continuava até a publicação desta reportagem. Nesta semana, Aras criticou fortemente a Lava Jato, afirmando que a força-tarefa de Curitiba funciona como uma “caixa de segredos” e que tem 350 terabytes em informações, contra 40 terabytes de todo o MPF.
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