Justiça

Advogado do prefeito de Jequié avalia decisão do TRF1 de afastamento do gestor como "grave e precipitada"

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Sérgio da Gameleira é investigado por fraude à licitação, frustração a direitos trabalhistas e superfaturamento e desvio de verbas públicas    |   Bnews - Divulgação Reprodução // Repórter Hoje

Publicado em 15/09/2020, às 13h20   Rafael Albuquerque


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O prefeito de Jequié, Sérgio da Gameleira, foi afastado pelo prazo de 60 dias por uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após Operação Guilda de Papel, da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (15). A operação foi motivada por uma análise a  Controladoria-geral da União que constatou que determinadas verbas cobradas pela cooperativa Ativacoop junto ao município de Jequié eram ilegais. Segundo a CGU, ficou claro que houve fraude à licitação, frustração a direitos trabalhistas e superfaturamento e desvio de verbas públicas em Jequié, no que diz respeito a essa contratação. 

Além de cumprimento de mandados de busca e medidas cautelares, houve o afastamento do prefeito. O advogado João Daniel Jacobina, que defende Sérgio da Gameleira, considerou a medida "grave e precipitada". 

"A Defesa tomou como surpresa o afastamento, em uma investigação que sequer o Prefeito tinha ciência. A medida é grave e precipitada, até porque ocorre antes mesmo de haver uma acusação formal contra o gestor. Ocorrendo no último semestre do mandato, pode haver comprometimento não somente com o fechamento da sua administração, como também na transição para o próximo prefeito que venha a ser eleito", disse ao BNews.

O advogado confirmou que o prefeito já foi afastado, mas deverá recorrer da decisão. 

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