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Publicado em 24/02/2020, às 10h59 Redação BNews
A Polícia Federal apontou que o empresário da TelexFree, Carlos Wanzeler, preso na última quarta-feira (20), em Búzios, lavava dinheiro em um estacionamento que fica em frente à sede do Ministério Público Federal (MPF) no Espírito Santo.
As investigações apontam que no local circularam R$ 2,3 milhões de forma irregular e que o acusado recolhia aluguel das vagas de garagem no imóvel, registrado em nome de outro investigado pelo esquema de pirâmide.
O empresário será extraditado para os Estados Unidos, porque, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ele perdeu a nacionalidade brasileira. Carlos Wanzeler responde a 17 denúncias por crimes como lavagem, operação de falsa instituição financeira e evasão de divisas, todos relacionados a suposta tentativa de ocultar dinheiro do esquema de pirâmide conhecido por vitimar um milhão de pessoas.
A última denúncia contra Wanzeler é decorrente da Operação Alnilam, deflagrada em dezembro de 2019, quando ele chegou a ser preso pela Justiça Federal no Espírito Santo, e solto pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
De acordo com a denúncia, em outubro de 2014, o empresário adquiriu, com dinheiro das fraudes da TelexFree, um imóvel na Avenida Princesa Isabel, no centro de Vitória, em frente à sede do Ministério Público Federal.
A empreitada se deu ao lado de Carlos Roberto Costa, outro acusado no esquema de pirâmide. Até 2019, eles teriam recebido R$ 460 mil em aluguéis pelas vagas de garagem.
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