Polícia

PGR avalia necessidade de federalização das investigações do caso Marielle Franco após morte de Adriano

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O ex-capitão foi morto pelo Bope da Bahia que, segundo informações da polícia, teria reagido a tiros ao ser encontrado  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 12/02/2020, às 15h15   Redação BNews


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A morte do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Adriano Magalhães da Nóbrega, 43 anos, contribui para a necessidade de federalizar as investigações do caso Marielle Franco, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). As informações foram divulgadas nesta terça-feira (11), no blog de Andréia Sadi, no G1.  

Ainda conforme a publicação, o procurador-geral, Augusto Aras, avaliou que os surgimentos de novas informações que envolvem personagens ligados ao Escritório do Crime ressaltam a necessidade de conduzir investigações afastadas do Estado do Rio de Janeiro. 

A federalização das investigações contava com o apoio do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro. No entanto, após a família de Marielle se opor à medida, ele parou de defender a ideia. 

Contudo, agora os, procuradores querem detalhes sobre a morte de Adriano, que, de acordo com seu advogado, Paulo Emilio Catta Preta, pode ter sido uma “queima de arquivo”.

A morte de Adriano – No último domingo (9), o ex-capitão foi morto pelo Bope da Bahia que, segundo informações da polícia, teria reagido a tiros ao ser encontrado. Adriano era acusado de comandar o grupo responsável pelos assassinos de aluguel conhecido como Escritório do Crime. 

No dia 18 de março de 2018, um dos integrantes, o PM reformado, Ronnie Lessa, foi preso sob a suspeita de executar a vereadora, Marielle Franco, e o motorista, Anderson Gomes. 

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