Política
Publicado em 21/05/2021, às 15h46 Redação BNews
Após ter um pedido de habeas corpus negado na última terça-feira (18), para que pudesse ficar em silência durante depoimento na CPI da Pandemia, a defesa da secretária de gestão do trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Mayra Pinheiro, solicitou que seu pedido fosse reconsiderado.
Conhecida como "Capitã Cloroquina", Pinheiro será ouvida pelos senadores da comissão na próxima terça-feira (25). Originalmente, sua oitiva deveria acontecer na última quinta-feira (20). Contudo, o alongamento da participação do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acabou jogando sua participação para a próxima semana.
De acordo com informações do blog do Fausto Macedo, associado ao jornal O Estado de São Paulo, o pedido de reconsideração foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, relator do HC negado.
A defesa de Pinheiro argumenta que há uma investigação contra a secretária que esbarra nos limites do trabalho da comissão parlamentar. Ela também alega ser alvo do mesmo inquérito que envolve Pazuello, relacionado a crise de desabastecimento de oxigênio em Manaus.
“Ocorre que o processo corre em segredo de justiça e Requerente, até a presente data, não foi sequer notificada”, afirmam os advogados. “A situação, como se vê, da Paciente/Impetrante é a mesma do ex-ministro”, defende.
Na semana passada, Lewandowski atendeu a um pedido semelhante feito pela Advocacia Geral da União (AGU) em favor de Pazuello, que obteve o direito de ficar calado caso fosse pressionado a responder perguntas que pudessem incriminá-lo.
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