Salvador

MPT recebe evento da ONU sobre diversidade transexual em Salvador

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O Ministério Público do Trabalho preparou uma atividade envolvendo transexuais para ocasião  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 06/08/2019, às 11h04   Redação BNews


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O Programa de Mentorias da 1ª Trans-Formação de Salvador e Região Metropolitana será encerrado na próxima quarta-feira (7). O evento começará às 13h30, no plenário do órgão, na Avenida Sete de Setembro, 2563, no Corredor da Vitória, na capital baiana. O Ministério Público do Trabalho preparou uma atividade envolvendo a presença de transexuais para ocasião.

O programa é idealizado pela Organizado das Nações Unidas (ONU) no Brasil, a partir de campanhas feitas por entidades civis que atuam na defesa dos direitos da população LGBT. Um dos objetivos do projeto é fortalecer lideranças e formar redes entre ativistas trans.

A procuradora do trabalho Larissa Lima atua no projeto Trans-Formação como mentora da transsexual Karla Zhand de Jesus, ativista da Casa da Diversidade em Salvador. A mentoria é uma das estratégias do projeto que oferece aos ativistas orientação e suporte para atuarem junto à sociedade na defensa dos direitos da população trans e na promoção da diversidade de gênero.

“A participação do MPT no projeto Trans-Formação visa prevenir e combater qualquer forma de discriminação que envolva orientação sexual e identidade de gênero. É preciso promover a inclusão e a permanência dos transsexuais no mercado de trabalho com respeito e dignidade”, afirma Larissa Lima.

A procuradora Valdirene de Assis também estará presente ao evento, representando a Coordenadoria de Promoção de Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho do MPT (Coordigualdade), braço do MPT que estabeleceu a parceria com a ONU para esta ação.  

O projeto ofereceu mentoria para 20 pessoas trans, entre travestis, mulheres e homens trans e pessoas não binárias de Salvador e região metropolitana, para uma formação com duração de cinco meses, tempo em que os participantes aperfeiçoaram suas capacidades e habilidades para o ativismo pela igualdade de direitos e pelo tratamento justo da população LGBTI. Ao longo do programa, foram realizadas oficinas sobre educação, saúde, empregabilidade, mídia, direitos humanos, autocuidado e participação social, acompanhadas em programas de mentoria.

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