Salvador

Escola Bahiana de Medicina é investigada por supostos cursos de pós-graduação irregulares

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O órgão já tinha recomendado suspensão do convênio com o IGTBA e devolução do dinheiro aos alunos  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Google Street View

Publicado em 20/09/2019, às 12h50   Adelia Felix


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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para investigar cursos de pós-graduação supostamente irregulares oferecidos pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública por meio de convênio com Instituto Gestalt-Terapia da Bahia (IGTBA), em Salvador. O procedimento foi instaurado pelo procurador da República, Leandro Bastos Nunes.

Em agosto, o procurador da República Edgard de Almeida Castanheira recomendou à reitoria da Bahiana que fossem rescindidos convênios celebrados entre a instituição e IGTBA para expedição de diplomas desses cursos que não têm autorização do Ministério da Educação (MEC). Castanheira também argumentou que o IGTBA não é instituição de ensino superior e não está credenciado no Sistema Federal de Ensino.

O representante do órgão federal indicou também que os alunos fossem informados acerca da irregularidade do contrato e da impossibilidade de emissão de certificados de pós-graduação, e que tivessem a opção para rescindir o contrato sem multa ou penalidade e devolução com juros e correção monetária dos valores já pagos.

À reportagem, a assessoria da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública informou que "está resolvendo a questão com os órgãos competentes".

Leia mais: MPF recomenda cancelamento de convênio entre Escola Bahiana de Medicina e instituto

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