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Marcus Cavalcanti rebate Guanabara e diz que “não vale a pena politizar” assuntos da rodoviária

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Secretário afirmou que Estado já detém a posse plena do terreno e os trâmites estão avançados  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 16/01/2020, às 08h50   Juliana Nobre e Yasmin Garrido



O secretário de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti, rebateu, nesta quinta-feira (16), o chefe da pasta de Desenvolvimento Urbano de Salvador, Sérgio Guanabara, quanto às divergências acerca dos pedidos do Estado para licenciamento da nova rodoviária. “Desde dezembro do ano passado nós já temos a posse do terreno e estamos dando continuidade aos trâmites necessários para início da obra”, disse.

Ainda segundo o secretário, “a empresa vencedora tanto da Estação da Rodoviária quanto do consórcio do tramo 3 do metrô já teve acesso à área para fazer a topografia, sondagem do terreno. Nós devemos receber as três alternativas de projeto, como prevê o edital, até o final do mês de fevereiro. É só aí que o governo analisa e a empresa começa o detalhamento e os pedidos das licenças, alvarás específicos para a obra”, explicou.

Marcus Cavalcanti também chamou de “politicagem” a tentativa de polemizar os assuntos relacionados à rodoviária. “Algumas obras nossas têm licenciamento da Prefeitura. Eu acompanho os pedidos e essas questões são burocráticas e eu acho que não vale a pena politizar. A gente sempre tenta resolver”, disse.

Nesta quinta, Sérgio Guanabara, ressaltou, em entrevista ao BNews, que o governo do estado ainda não solicitou a licença para concessão da nova rodoviária. "O estado ainda não solicitou a licença da concessão da nova rodoviária. Em relação ao terreno, todas as condições a prefeitura já criou. O prefeito orientou pra que a gente desfizesse o TAC, a pedido do próprio loteante", disse.

O Termo de Acordo e Compromisso (TAC) firmado entre a prefeitura de Salvador e a Patrimonial M. de Aguiar S/C Ltda que dava posse ao executivo municipal de 35% do terreno onde a nova rodoviária será construída, em Águas Claras, foi desfeito após desistência do loteante. Com a decisão, o executivo municipal perdeu a parcela do terreno.

A decisão facilita a construção da nova rodoviária de Salvador pelo governo do estado, já que coloca fim ao imbróglio envolvendo a disputa com a prefeitura.

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