Manifestação

Ou o povo acaba com Temer, ou Temer acaba com o povo, brada manifestante

Publicado em 15/03/2017, às 19h49   Brenda Ferreira



Durante a passeata na tarde desta quarta-feira (15), do Campo Grande até à praça Castro Alves, contra as reformas da previdência social e trabalhista, a população aproveitou a ocasião para avaliar o governo do presidente Michel Temer.

Jovens, idosos, crianças e até grávidas, como Camila Ferreira, 31 anos, que também levou sua filha de cinco anos, compareceram ao ato. Questionada pelo Bocão News sobre como ensina sobre política à filha, ela não hesitou em responder: "Ela não entende muito agora, mas o pouco que conversamos é para ensinar valores. Até mesmo porque, se as reformas passarem, ela será tão afetada quanto outros brasileiros".

Há 40 anos como educadora, a ex-dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Edenice Santana, 72 anos, também mostrou descontentamento com a nova medida do governo federal. "O que está sendo colocado em questão é um desafio que seja não somente esse movimento de hoje, e sim, uma greve geral. É preciso parar o Brasil, porque se não, ou o povo acaba com Temer, ou Temer acaba com o povo”, disparou.

“Esse é um momento para alertar que está na hora de dar um basta nessa retirada dos nossos direitos. Não dá para assistir o país dessa forma. Não podemos deixar! Foi tudo fruto de luta”, completou.

Frequente em mobilizações sociais, a professora Priscila Silveira, 30 anos, disse que é preciso reforçar a cobrança pela garantia aos direitos adquiridos. "Eu ensino para adolescentes na faixa de 15 a 17 anos. E eles entrarão nessa reforma assim como eu, no futuro. O grande problema é perder direitos que a gente já conquistou há muito tempo", analisou.

Classificação Indicativa: Livre

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