Manifestação

Em 2º dia de paralisação, trabalhadores em Educação protestam em Salvador

Publicado em 12/07/2017, às 09h59   Vinícius Ribeiro


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O segundo dia de paralisação dos trabalhadores e trabalhadoras em Educação é marcado por protesto na Avenida Tancredo Neves, em Salvador. Anunciado desde ontem, quando a categoria se concentrou em frente à Secretaria Municipal de Educação (SMED), na Avenida Garibaldi, o ato desta quarta-feira (12) se concentra em frente ao Shopping da Bahia.
De acordo com a Transalvador, em alguns momentos o grupo ocupa a via e em outros o canteiro central da Praça Newton Rique. Em assembleia na semana passada, representantes de escolas municipais e da APLB-Sindicato decidiram por paralisar as atividades por 48 horas.
Dentre as reivindicações, a categoria cobra da prefeitura reajuste salarial de 14,5%. A manifestação ainda ganha contornos políticos com o pedido de Diretas Já! e a expressão contrária à Reforma Trabalhista, aprovada ontem no Senado.
Lista de reivindicações
- Reajuste salarial de 14,5%;
- Progressão por referência por meio da avaliação de desempenho;
- Mudança de nível;
- Licença para o Aprimoramento Profissional;
- Gratificação de Estímulo ao Aprimoramento;
- Licença Prêmio ou Especial;
- Aplicar o mesmo percentual para o auxílio transporte e alimentação;
- Promover o avanço de competência por meio da avaliação de desempenho para os demais servidores que atuam na área de educação;
- Realizar concurso público para preenchimento das vagas de professor, coordenador pedagógico e assistente técnico escolar;
- Estender a reserva da jornada de trabalho para os professores REDA; 
- Efetivar a jornada normal de 40 horas para os servidores que atuam nas Unidades Escolares, uma vez que já vêm cumprindo essa jornada;
- Revisão do Padrão SMED;
- Formação e valorização dos trabalhadores em educação;
- Rever todo o processo de eleição para gestores escolares, ouvindo a APLB-Sindicato;
- Garantir a matrícula da EJA durante todo o ano letivo – Suspensão imediata do processo de fechamento, enturmação e nucleação das turmas de EJA.
Injustificável

Para a secretária municipal de Educação, Paloma Modesto, a paralisação é injustificável, uma vez que o processo de negociação salarial com a categoria está em andamento. "Acredito que é possível chegar a um consenso sem impedir o curso normal do ano letivo. Quando isso ocorre, os maiores prejudicados são nossos alunos", disse, após visitar unidades municipais na manhã de terça-feira (11).

Classificação Indicativa: Livre

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