Meio Ambiente

Após ação do MPF, Braskem se exime de culpa por contaminação com mercúrio

Imagem Após ação do MPF, Braskem se exime de culpa por contaminação com mercúrio
Órgão apontou que empresa teria dolo por contágio na Enseada de Tanheiros  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/05/2014, às 13h24   Redação Bocão News



Em contato com a equipe de reportagem do Bocão News nesta quinta-feira (1), a Braskem esclareceu a situação referente à contaminação da Enseada de Tainheiros pela Companhia Química do Recôncavo (CQR), em Salvador. De acordo com a empresa, “a CQR atuou na região de Tainheiros entre 1963 e 1978, ano em que se transferiu para o Pólo Petroquímico de Camaçari. As questões ambientais referentes à Enseada de Tanheiros são de conhecimento público desde o fim dos anos 1990”.

Ainda segundo o comunicado enviado à redação, “a Braskem, que incorporou a CQR apenas em 2003, esclarece que desde então vem cumprindo todas as medidas acordadas com o INEMA, órgão ambiental da Bahia, com a ciência do MPF, sobre a questão ambiental na região”.

Entenda o caso

O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia ajuizou, em 24 de abril, ação civil pública contra a Braskem S. A. por contaminação com mercúrio na Enseada dos Tainheiros, localizada na península de Itapagipe, em Salvador. Na ação, o MPF requer que a empresa repare os danos ambientais causados e pague indenização por danos morais coletivos.

De acordo com a ação, a Companhia Química do Recôncavo Baiano (CRQ), posteriormente incorporada pela Braskem, que funcionou nas proximidades da Enseada dos Tainheiros por cerca de 11 anos, produzia cloro-soda pelo processo eletrolítico de célula de mercúrio e lançava efluentes líquidos sob a forma inorgânica de cloreto de mercúrio diretamente no mar, poluindo a área e expondo a população a alto risco de intoxicação.

Leia também:

MPF aciona Braskem por contaminação com mercúrio na Enseada dos Tainheiros


Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp