Meio Ambiente

BNews ESG: 31 líderes mulheres se unem para lançar livro sobre participação feminina na agenda

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Profissionais femininas que impulsionam a agenda ESG são tema de livro “Mulheres ESG – Medir para Mudar”  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil
Beatriz Araújo

por Beatriz Araújo

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Publicado em 23/03/2023, às 10h42


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Cada vez mais estudos comprovam que as mulheres têm grande impacto sobre o desenvolvimento do ESG no Brasil e no mundo. Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que 72% das empresas brasileiras com alto desempenho na agenda ESG têm uma ou mais conselheiras mulheres em seus comitês administrativos, o que comprova que as figuras femininas têm assumido papéis importantes para o desenvolvimento do ESG.

Para abordar o lugar da mulher na agenda, a Editora Leader lançou, no dia 9 de março, o livro “Mulheres ESG – Medir para Mudar | Volume I - Edição Poder de Uma História”. O termo ESG (em inglês environmental, social and governance) ganhou grande visibilidade graças à preocupação crescente do setor corporativo em relação à sustentabilidade. As questões ambientais, sociais e de governança são essenciais para as empresas não só sobreviverem como se desenvolverem.

O livro reúne 31 profissionais mulheres em cargos de liderança que relatam, além de histórias inspiradoras, suas experiências no sentido de impulsionar a agenda ESG por meio de sua capacidade de humanizar as relações com os stakeholders. Elas são agentes da transformação para estabelecer bases novas a uma cultura empresarial que, para ser bem-sucedida, precisa gerar valor a todas as partes interessadas e contribuir para que os negócios possam ir além de seus resultados financeiros.

Entre as 31 coautoras, estão Dani Verdugo (coordenadora), Adriana Lagrotta Leles, Adriana Rosa, Anauyla Batista, Andrea Pampanelli, Beatriz Pacheco, Bruna Sabóia, Claudia Elisa, Claudia Travi Pitta Pinheiro, Cristine Naum, Cyntia Watanabe R. Kasai, Denise Hills, Elizete Paes, Gabriele Malta Correia, Gláucia Terreo, Jamile Balaguer Cruz, Juliana Oliveira Nascimento, Karla de Melo, Lucilene Carvalho, Marcia Massotti, Maria Silvia Monteiro Costa, Mariana Köhler, Mariana Vieira, Mariana Malufe Spignardi, Milena Fucci Lemos, Onara Oliveira de Lima, Patricia Bueno, Paula Carvalho, Rozália Del Gáudio, Sonia Consiglio e Tatiana Maia Lins.

Em entrevista ao BNews, a administradora, mentora de carreira e empresária, Dani Verdugo, informou como avalia a equidade de gênero dentro da agenda ESG nos dias atuais. “Nunca foi tão importante uma pauta como esta. Por meio dela se pode alcançar a igualdade de gênero, empoderando todas as mulheres e meninas do nosso país”, elencou.

“Eu avalio que precisamos sim, nos unir, através de projetos como o livro 'Mulheres ESG', que faz parte do portfólio do selo editorial Série Mulheres da Editora Leader, que são únicos no Brasil, criados para reforçar a equidade de gênero”, completou Dani.

Outra pesquisa realizada pela FGV aponta que mulheres na liderança melhoram, e muito, o desempenho ESG. Para Andreia Roma, CEO e fundadora da Editora Leader, esse resultado pode ser atribuído às diversas qualidades da mulher enquanto líder. “Os resultados positivos eu atribuo a diversas características femininas, que se sobressaem quando atuam como líderes”, destacou.

“Ao conhecer as histórias reais que se tornam autobiografias inspiracionais e registradas em nossas obras da coletânea Série Mulheres, idealizada por mim, observo em nossas autoras sua empatia, gestões mais humanizadas, um espírito mais aberto às transformações do mundo atual e à diversidade. Esse olhar feminino leva diversidade para as organizações, que se beneficiam, pois ao incorporar a agenda ESG atendem as expectativas de todos os stakeholders. Atualmente, esse é um requisito indispensável para o fortalecimento e a sobrevivência das empresas”, finalizou Andreia.

Classificação Indicativa: Livre

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