Especial
Publicado em 15/05/2019, às 17h30 Yasmim Barreto
Durante o período de janeiro de 2017 e dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) registrou 1200 processos de violência contra a mulher, sendo 51% só nas varas da capital baiana e 49% nas comarcas de Camaçari, Feira de Santana, Juazeiro e Vitória da Conquista. Na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), em Salvador, o número é ainda mais alarmante, só nos três primeiros meses de 2019 foram contabilizados 1070 casos do crime relacionado ao gênero. Em contrapartida, a Lei Maria da Penha, que completa 13 anos em agosto desse ano, traz a medida protetiva de urgência para inibir e proteger as vítimas de seus agressores. Atrelada a isso, nasceu a polícia pública de segurança, a Ronda Maria da Penha, da Polícia Militar da Bahia, para assegurar a proteção dessas mulheres.
‘’Nós acompanhamos essas mulheres em visitas domiciliares, no trabalho, com ronda no bairro que ela mora, trabalha, acompanhamento em audiências, porque tende a ir familiares ou o próprio agressor tentar investir contra essa mulher nas proximidades do Fórum, ou da vara da violência. Tudo que for necessário na perspectiva do combate, nós realizamos para a proteção dessa mulher’’, contou a idealizadora da Ronda, a Major Denice Santiago.
O BNews em mais uma reportagem da série Não justifique, denuncie elucida as questões que perpassam pela violência contra a mulher: a medida protetiva de urgência e a importância da denúncia, através de uma entrevista com a Major Denice Santiago, que está a frente da Ronda Maria da Penha.
Assista a entrevista completa:
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