Polícia

YouTuber apoiadora de Bolsonaro nega que motivação das agressões tenha sido apenas por “homofobia”

Reprodução
"Tenho certeza que ele faria o mesmo com outra mulher (que não fosse gay) ou até mesmo outro homem”, afirmou Karol Eller  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 18/12/2019, às 15h30   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A youtuber, Karol Eller, que é conhecida por ter relação próxima com a família do presidente, Jair Bolsonaro, afirmou que foi vítima de “espancamento”, mas ressaltou que a agressão não foi apenas por “homofobia”. Segundo a publicação da Época, a vítima também contestou a versão do homem, identificado como Alexandre da Silva, que teria dito que Karol Eller iniciou a briga e que ele teria apenas se defendido. 

Karol Eller faz uma ponderação: “Ele teve sim uma atitude homofóbica. Mas não bateu em mim somente por isso. Tenho certeza que ele faria o mesmo com outra mulher (que não fosse gay) ou até mesmo outro homem”, disse à Época. 

Além disso, a militante pró-Bolsonaro, que foi espancada no último domingo (15), no Rio de Janeiro, afirmou que o agressor ainda estava armado. 

A investigação 

Ainda conforme a Época, a Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal e injúria por preconceito, como foi registrado na 16ª Delegacia de Polícia, localizada na Barra da Tijuca. 

Segundo Suellen Silva dos Santos, que é policial civil e namorada de Karol, o crime aconteceu após o casal conhecer um casal, que estava acompanhado de um amigo. Suellen relatou que, durante a conversa, Alexandre da Silva se referiu a Karol como “ele”, além de afirmar que ela não era mulher. 

Na publicação, Suellen destacou que Alexandre começou a empurrar Karol e desferiu um soco até “deixá-la desacordada”.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, Karol deu entrada no Hospital Lourenço Jorge, também na Barra, e foi liberada na segunda-feira.

Leia também: 

Youtuber apoiadora de Bolsonaro é espancada em ataque lesbofóbico

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp