Quênia prende cinco por ligação com massacre em universidade

Cinco pessoas foram presas por conexão com o ataque que deixou 148 mortos  em uma universidade queniana, noticiou a rede de TV americana CNN nesta sexta-feira (3), citando como fonte o ministro do interior queniano Joseph Nkaissery. Ontem, o próprio Nkaissery fez um balanço, em Náirobi,  sobre o massacre na universidade de Garissa.

O balanço oficial do ataque de quinta-feira é de 148 vítimas fatais: 142 estudantes morreram ao longo de quase 16 horas de ataque e cerco. Além deles, morreram três policiais e três militares. Quatro acusados pelo ataque foram abatidos em confronto com as forças de segurança, mas estas mortes não entraram no balanço apresentado pelo governo.

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O balanço oficial anterior era de 147 mortos. Segundo as autoridades quenianas, a universidade tem 815 estudantes, oriundos de todas as regiões do país. Grande parte vive na residência universitária, que foi tomada pelos terroristas.

Os sobreviventes do atentado foram alocados para um acampamento e estão sendo transportados de volta a suas cidades de origem. O ataque contra a universidade de Garissa, no leste do país, é reivindicado pela organização Al Shabaab, ligada a Al-Qaeda e baseada na Somália.

Segundo testemunhas do ataque, um comando terrorista entrou  na universidade no início da manhã da quinta-feira, perguntando se os estudantes eram cristãos ou muçulmanos. Quem se identificou como cristão foi assassinado.