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Obama pede que policiais tenham maior tolerância e respeito

Publicado em 10/07/2016, às 14h29   FolhaPress


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O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu neste domingo (10) maior tolerância, respeito e compreensão por parte dos policiais com quem eles devem proteger. Obama, que está em visita à Espanha, pediu ainda que os policiais sejam mais tolerantes com aqueles que pensam que a polícia é intolerante e usa força excessiva com negros. "Eu gostaria que todos os lados se ouvissem", disse o presidente, ao lado do premiê espanhol, Mariano Rajoy. 
Este foi o quarto dia seguido em que Obama comenta a tensão racial crescente nos EUA. Nesta semana, a morte de dois jovens negros por policiais motivou manifestações contra o abuso policial em várias cidades do país. Em uma delas, em Dallas, na última quinta-feira (7), um franco-atirador matou cinco policiais em um ataque aparentemente planejado contra os agentes. 
O presidente disse que atos de violência contra a polícia são um desserviço à causa de quem pede maior igualdade na Justiça americana. "Manter um tom verdadeiro, sério e respeitoso vai ajudar a mobilizar a sociedade americana a trazer mudança real", disse. 
Ele pediu ainda que a polícia não ignore os protestos, que neste sábado (9) tiveram confrontos e mais de cem presos por todo os EUA. "Eu espero que as organizações de polícia sejam respeitosas com as frustrações que as pessoas dessas comunidades sentem e não apenas ignorem esses protestos e reclamações", disse Obama, completando que a confiança do povo na polícia é essencial para o trabalho dos agentes. 
SEGURANÇA CIBERNÉTICA 
Obama afirmou ainda que o governo americano tem que melhorar suas práticas de segurança cibernética para se adaptar à era moderna dos smartphones. "Eu estou preocupado com isso. Eu não acho que somos perfeitos nesse quesito. Nós temos que fazer melhor, nós temos que aprender com os erros", disse o presidente. "Nós sabemos que já tivemos hackers na Casa Branca."  O tema de segurança cibernética está em alta nos EUA desde que o FBI afirmou que a candidata democrata a suceder Obama, Hillary Clinton, teve seus servidores de e-mails acessados por estrangeiros quando ela era secretária de Estado.  Hillary escolheu dispensar o endereço oficial provido pelo governo e usar servidores privados. 
Departamento de Justiça dos EUA decidiu arquivar o caso contra Hillary, mas esse se tornou um de seus principais problemas na campanha eleitoral.

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