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Publicitária baiana é espancada dentro de casa de shows em Portugal

Publicado em 13/02/2017, às 09h07   Redação Bocão News


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Uma publicitária baiana, identificada como Jacqueline Ferreira, 27 anos, foi brutalmente agredida dentro de uma casa de shows na cidade de Porto, em Portugal, no último dia 7 de fevereiro. Ao Bocão News, a brasileira que mora no país europeu relata que além de ser atacada por uma mulher identificada apenas como Adriana dentro da Villa Porto, próxima aos Aliados, ela também foi agredida por um segurança.
À reportagem, ela detalha que no momento da agressão estava sozinha e totalmente desprevenida. “Ela me agrediu brutalmente sem motivos aparentes, me atacando com unhas no pescoço, batendo a minha cabeça contra o chão. Pessoas ao redor ajudaram a tirar ela de cima de mim e um rapaz me protegeu com os braços, me abraçando com os braços ao redor da minha cabeça, onde ela mais me atacava”, lembra.
Ainda de acordo com a publicitária, depois de apanhar, ela tentou entender o motivo da agressão. “Quando ela saiu, eu questionei o rapaz que estava comigo sobre o ocorrido e se ele a conhecia ou se tinha visto algo, mas nada ele soube dizer. Pedi para que ele me acompanhasse e me ajudasse a procurar a minha amiga, ele me acompanhou, não encontrei a minha amiga, e então sentei com ele no caminho da casa de banho, para tentar me acalmar, pois não queria ficar sozinha ali. Depois de alguns minutos, uma segunda menina, loira, de olhos claros, usando preto e com a altura aproximada de 1,60m e pele branca, acompanhada com um segurança apontou para mim e disse que eu estive numa briga com ela. Na mesma hora neguei e disse que nunca a tinha visto antes. E o rapaz que estava comigo também não a reconheceu. Foi uma agressão gratuita. Eu não sei o motivo de ter sido agredida. Com som alto, eu não entendia o que ela falava”, relata. 
E continua: “mesmo assim acompanhei o segurança e a mulher até a entrada da casa de shows. Lá na entrada, a menina confessou que não tinha sido com ela e sim com a amiga dela, mas que ela queria entender o que tinha acontecido. Pedi então para que ela chamasse a amiga dela para que eu também pudesse entender. Após um tempo, a mulher que me atacou se aproximou da gente, estávamos próximo à saída da casa. Ao ser interrogada pelo segurança, o mesmo mostrou que conhecia a mulher que me agrediu, chamando de Adriana e pacientemente a colocou para fora,  uma vez que ele identificou as marcas e o sangue pelo meu pescoço. Eu estava em estado de choque, sozinha e o segurança me impediu de ir em busca da minha amiga que ainda estava na pista de dança”.  
Ela detalha também que o segurança também a impediu de ir ao “bengalinha”, um espaço onde ela havia deixado o casaco dela. “Mesmo depois de contar claramente o que tinha acontecido, na intenção de entender o que estava acontecendo. Um dos seguranças me acompanhou até a porta da entrada da Villa Porto, sem necessidade nenhuma. Não tive como procurar a minha amiga.  Eu não sabia o que fazer. Ao imaginar que gravei um vídeo, o segurança me agarrou pelos braços usando de demasiada força, falando para mim que antes eu estava me sentindo toda corajosa ao gravar vídeos e agora eu ia enfrentar as consequências”. 
Jacqueline lembra que mesmo sabendo do risco que corria, ainda assim ele a expulsou. “Cedi e fui para fora da casa de show. Lá fora, a segunda agressão ocorreu. A mesma menina me bateu no ombro dizendo ‘foste tu que procurasse confusão comigo lá dentro?’ Sem me dar tempo de pensar ou reagir, estava visivelmente em choque e totalmente vulnerável, fui novamente agredida. Ela estava acompanhada com umas quatro ou cinco amigas e eu estava sozinha. Ela me agrediu na cabeça incansavelmente e logo caí no chão. Mesmo no chão, ela continuou a me agredir. Eu estava com o meu celular em minha mão direita pois tentava contatar a polícia,  e o que fiz foi levantar os braços com a intenção de proteger o meu rosto dos ataques que estava sofrendo”. 
Na ocasião, outros dois desconhecidos que estavam do lado de fora da casa ajudaram a brasileira levando para dentro da casa de shows. “O mesmo segurança tentou impedir a minha entrada sem piedade. Desesperadamente eu consegui entrar e me proteger por mais um tempo. O segurança usou de demasiada força novamente e me carregou para fora da festa mais uma vez. Neste momento me desesperei mais do que já estava e pedi humilhantemente para que alguém pelo amor de Deus me colocasse dentro de um táxi e não sozinha lá fora de novo com aquela mulher ainda ali. Entrei no táxi e a mulher ainda assim tentou abrir a porta do táxi no qual eu estava tremendo dos pés à cabeça e sem saber o que fazer, mas finalmente consegui ir embora”. 
A baiana afirma que a Villa Porto agiu com descaso diante da situação. “Me senti completamente humilhada e apavorada com toda a situação. Sinto-me com medo a todo instante. Quero voltar para o Brasil, mas as passagens estão caras por causa do Carnaval. Talvez em março eu consiga resolver e volte". O caso foi registrado na delegacia de Porto. 

Classificação Indicativa: Livre

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