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Publicado em 15/10/2017, às 12h44 Redação BNews
Cerca de 18 milhões de venezuelanos foram convocados às urnas neste domingo (15) para as eleições que definirão os governadores dos 23 estados do país, em meio a uma severa crise econômica que causa escassez de alimentos e produtos básicos.
A oposição tenta reacender, após os protestos que deixaram mais de 100 mortos entre abril e julho de 2017, a faísca da batalha contra o chavismo, que, por sua vez, luta pela continuidade da "revolução bolivariana" e para fortalecer a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) imposta pelo presidente Nicolás Maduro.
"As eleições são muito importantes, sobretudo se a oposição vencer, porque vai significar uma participação mais determinante no processo de diálogo com o governo", disse, em entrevista à ANSA, Ignacio Avalos, diretor do Observatório Eleitoral Venezuelano (OEV).
As negociações iniciadas em setembro passado entre o regime chavista e a Mesa da Unidade Democrática (MUD), na República Dominicana, não avançaram. Atualmente, aliados de Maduro governam 20 estados, enquanto a oposição controla três. Mas as pesquisas apontam que as forças antichavistas podem faturar de 13 a 18 estados.
Os grupos oposicionistas denunciaram perseguição contra candidatos, mudanças injustificadas de centros de votação e inabilitação de documentos eleitorais. "É uma eleição da qual não querem que participemos, e nosso trabalho é desobedecer o regime", disse Miguel Pizarro, porta-voz da MUD.
Por outro lado, se o chavismo prevalecer, a Constituinte terá um caminho mais livre e legitimado para implantar as mudanças desejadas por Maduro. "Temos que votar com muita consciência para consolidar a paz", declarou o presidente da Venezuela neste domingo.
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