O médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, 58 anos, foi condenado a quatro anos de prisão (sem direito a condicional), pela morte do Rei do Pop por overdose do medicamento propofol em 25 de junho de 2009. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (29), em Los Angeles, três semanas após Murray ter sido sentenciado por homicídio culposo - quando não há intenção de matar.
Quando divulgou a pena máxima o juiz Michael Pastor avaliou o caso como uma “terrível violação de confiança”, apontando para a pior prova usada pela promotoria, que foi uma gravação feita pro Murray de um momento de fragilidade de Michael. “Aquela fita é a prova máxima contra Dr. Murray. Exibiu o paciente em seu momento mais vulnerável”.
O promotor David Walgren pediu que o médico também fosse condenado a pagar US$ 100 milhões aos filhos de Michael Jackson, valor que o astro teria recebido pela turnê que faria naquele ano, além de pagar US$ 1,8 milhão para cobrir os custos do funeral. Nas próximas semanas o valor da indenização será determinado pelo juiz. Murray tem o direito de recorrer da sentença.
