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Mercosul e Prosul apoiam governo do Equador e pedem fim dos protestos

Agência Brasil/Ivan Alvarado
Onda de manifestações é contra ajuste econômico do presidente Moreno   |   Bnews - Divulgação Agência Brasil/Ivan Alvarado

Publicado em 13/10/2019, às 21h24   Agência Brasil



Governantes dos países que integram o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) divulgaram neste domingo (13) uma nota conjunta lamentando os confrontos entre as forças de segurança do Equador e manifestantes que protestam contra o ajuste econômico do governo.

Ao menos dois manifestantes já morreram nos protestos, embora as próprias autoridades discordem sobre este número. Enquanto o governo fala em duas mortes confirmadas, a Defensoria Pública afirmou que, até a última quinta-feira (10), ao menos cinco civis já tinham sido mortos, incluindo uma liderança do movimento indígena, que encabeça os protestos.

Na nota divulgada hoje, os chefes dos estados-membros do Mercosul afirmam deplorar os atos de violência registrados no Equador nas últimas horas. E reiteram o apoio ao presidente equatoriano Lenín Moreno, saudando o que classificam como “disposição” do governo equatoriano e de “setores representativos da sociedade” para iniciar um diálogo “com vistas à normalização da ordem no país”.

“Considerando o princípio fundamental do respeito à democracia e o Protocolo de Ushuaia sobre compromisso democrático no Mercosul […] Os países [membros do bloco] reiteram seu apoio ao governo democraticamente constituído do Equador e ao presidente Lenín Moreno, e esperam pela pronta restauração da paz no país”, informa a nota que, no Brasil, foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

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