Bebê nasce com uma série de malformações e gera debate sobre negligência médica

Um caso de negligência médica chocou a cidade de Setúbal, em Portugal, neste mês de outubro. Rodrigo nasceu sem olhos, nariz e parte do crânio, o que levantou suspeitas sobre o obstetra responsável pelo parto e acompanhamento da mãe da criança. O médico exercia a profissão apesar de responder a quatro processos disciplinares junto à Ordem dos Médicos do país lusitano.

Ao bebê foi dada a previsão de poucas horas de vida. De acordo com o Jornal da Manhã, de Portugal, os pais da criança realizaram três ultrassonografias ao longo da gravidez, nas quais não foi constatada nenhuma anormalidade. No entanto, já ao final dos nove meses, m gestante fez uma ultrassom 5G, quando foi alertada por outro médico de que havia algo errado.

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A mulher, imediatamente, buscou o médico que a acompanhava e ele afirmou que não havia nenhuma malformação detectada. Quando a criança nasceu, os pais abriram um processo judicial para denunciar a negligência do obstetra. O caso ganhou ainda mais repercussão no país, quando foram descobertas as outras acusações contra o profissional.

O presidente do Conselho, Miguel Guimarães, manifestou publicamente a solidariedade com a família do bebê e deixou claro que, "diante da gravidade dos fatos relatados", já pediu esclarecimentos ao representante do Conselho Disciplinar.