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Publicado em 11/11/2019, às 16h55 Luiz Felipe Fernandez
Sob as "bençãos de Deus", a Vice-presidente do Senado na Bolívia, Jeanine Añez Chaves, assumiu a presidência do país na tarde desta segunda-feira (11).
A sua chegada ameniza a instabilidade nos últimos dias, desde a renúncia forçada de Evo Morales e o seu vice, Álvaro García Linera, que sofreram pressão popular e das Forças Armadas.
Em discurso proferido na Assembleia Legislativa da Bolívia, a senadora afirmou que assume o cargo de forma "constitucional" e que deseja a "pacificação" do país. Ela garantiu que seu governo é de transição e que convocará uma nova eleição que reflita a real vontade do povo boliviano, amparada pelas diretrizes da "Bíblia".
Integrante da aliança Unidá Demócrata, oposição ao governo Morales, Añez é advogada e está na vice-presidência do senado desde 2010. Ela já havia feito duras críticas ao ex-presidente ao questionar a democracia na Bolívia, acusando o político de origem indígena de querer se "perpetuar" no poder.
No último domingo, ela se pronunciou sobre a renúncia de Evo Morales e disse que não se pode falar em "democracia" quando há perseguição política, exilados, e desrespeito à Constituição.
Veja o vídeo:
ATENCIÓN: Vicepresidenta del Senado @JeanineAnez llega a la Asamblea Legislativa de #Bolivia.
— Gabriel Bastidas (@Gbastidas) November 11, 2019
"De manera constitucional voy a asumir primeramente la presidencia del Senado. Esto será una transición. Vamos a llamar a elecciones que reflejen el sentimiento de los bolivianos" dijo pic.twitter.com/6Lqu8rQddC
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