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Primeira mulher trans é confirmada no alto escalão do governo dos EUA

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Primeira mulher trans é confirmada no alto escalão do governo dos EUA  |   Bnews - Divulgação Reprodução / GOV PENSILVÂNIA

Publicado em 25/03/2021, às 09h50   Redação BNews


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A primeira mulher transexual a participar do alto escalão do governo dos Estados Unidos foi confirmada na noite desta quarta-feira (24), para fazer parte do Senado. 

A médica pediatra Rachel Levine, que tem 63 anos, será subsecretária de Saúde do país, um dos cargos da área executiva da massa, parecido com o Ministério da Saúde no Brasil. O nome da profissional foi revelado pelo próprio presidente Joe Biden (Democratas), que afirmou ser "histórica" a indicação e que a médica é "profundamente qualificada" para o cargo. Rachel já foi secretária de Saúde do estado da Pensilvânia em 2017.

"A Dra. Rachel Levine trará a liderança estável e expertise essencial que nós precisamos para que as pessoas atravessem esta pandemia - independentemente de seus CEPs, raça, religião, orientação sexual, identidade de gênero ou doenças - e para atender às necessidades de saúde pública de nosso país neste momento crítico e além ", comentou o presidente durante o anúncio da Dra. para a secretaria.  

Com apenas dois dos 50 republicanos votando a favor da sua nomeação, Levine levou a melhor na aprovação pelo Partido Republicano. No Senado, onde tem 50 senadores em cada lado, todos os democratas do presidente votaram a favor da indicação. 

Na Secretaria de Saúde, a Dra. vai ajudar no combate à Covid-19 no país, já que mais de 500 mil americanos morreram por complicações do vírus. Com a chegada da vacina houve 20% nas quedas de mortes da população americana. A médica, que é formada em Harvard, já publicou artigos sobre a saúde da população LGBTQIA+.

Desde a sua nomeação, o gabinete do presidente tem sido um dos mais diversificados da história de todos os gestores. Biden tem colocado mais mulheres e minorias raciais, além de secretário que é gay publicamente, o ex-prefeito de Indiana, Pete Buttigieg. Ou seja, em seu gabinete, 45% são mulheres e 55% não são pessoas brancas.

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