Visa, MasterCard e PayPal

As operadoras de cartões de crédito Visa e Mastercard e a empresa de pagamentos na internet PayPal, que bloquearam as doações ao portal WikiLeaks, desde que ele foi detido em Londres, foram duramente criticadas na manhã desta terça-feira (14) pelo fundador do site, o australiano Julian Assange.

Assange é fotografado dentro de veículo da polícia ao chegar para audiência  nesta terça (14)

"Agora sabemos que Visa, Mastercard e PayPal são instrumentos da política externa dos Estados Unidos. É algo que ignorávamos", afirmou Assange a sua mãe, Christine Assange, que repassou o comunicado à emissora Channel 7 e ao jornal "The Age".

A denúncia acontece depois de as empresas citadas, assim como a Amazon, terem rompido seus vínculos com Assange e o WikiLeaks. As companhias negaram motivações políticas.

Apesar da condenação, Assange disse que continua comprometido com a divulgação de documentos secretos dos Estados Unidos. "Minhas convicções são firmes. Continuo firme aos ideais que expressei. As circunstâncias não irão abalá-los. Esse processo aumentou minha determinação de que as informações são verdadeiras e corretas", disse ele, segundo sua mãe.

Christine afirmou que disse ao seu filho que ele tem apoio mundial. "Eu disse a ele que pessoas do mundo inteiro, de todos os países estavam se manifestando com placas e gritando pela sua libertação e justiça e ele ficou muito encorajado com isso", disse ela. "Como mãe, estou pedindo ao mundo para dar apoio ao meu filho."

Assange deve comparecer pela segunda vez nesta terça-feira (14) diante do tribunal que decide sua extradição à Suécia. Informações do G1.

Foto: AFP