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Acusados de dar golpe milionário no Brasil, pai e filha são presos em Portugal; saiba detalhes

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De acordo com advogado, pai e filha imigraram após receber ameaça de morte  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Facebook
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 16/04/2024, às 09h49


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Dois brasileiros foram presos na cidade do Porto, em Portugal. Um homem, de 50 anos, e uma mulher, de 29 anos, foram detidos em terras velho continente. Pai e filha são acusados de dar um golpe milionário com aluguel de carros no Brasil.

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Identificados como Cláudio Roberto Reis e Thalita Reis, os dois brasileiros foram presos pela Polícia Judiciária (PJ) de Portugal. Eles são investigados há dois anos pela Polícia Civil brasileira e foram presos após um mandado de detenção ser emitido pela justiça do Brasil e processado pela Interpol. De acordo com a PJ portuguesa, a dupla estava sendo procurada pela "prática dos crimes de associação criminosa e burla qualificada".

De acordo com as investigações, os brasileiros teriam aplicado um golpe que teria causado um prejuízo de R$ 43 milhões entre março de 2019 e junho de 2022. Pai e filha atuavam em Hortolândia, no interior de São Paulo, e gerenciavam a empresa RT&T. Essa empresa era uma locadora de veículos.

O QUE DIZ A DEFESA?

Segundo o advogado Diego Bove, a dupla vive em Portugal com autorizações de residência. Além disso, Bove explicou que a RT&T passou por dificuldades com a pandemia e que o valor não corresponde à realidade. "O valor apontado como total não corresponde à realidade e seria o somatório do valor dos veículos e do que as pessoas teriam de lucro. Os veículos já foram entregues aos proprietários", garantiu o advogado Diego Bove.

A defesa ainda diz que eles viajaram para Portugal devido ao recebimento das ameaças que sofreram no Brasil e que essa detenção fez tais ameaças serem retomadas. "A notícia da prisão deles em Portugal reativou intensamente as ameaças (...) Por isso vieram para Portugal (...) As ameaças não são vazias. Algo fruto da raiva e frustração do momento. Elas seguiram por semanas e existem vídeos dessas pessoas na porta da casa deles e de familiares. O escritório da empresa foi absolutamente destruído quando começaram a informar aos clientes que a empresa tinha quebrado. Muitos foram à sede para fazer justiça com as próprias mãos", destacou Bove.

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