Mundo

Alabama testa novo método de execução em cobaia humana do corredor da morte, nos EUA

Pixabay
Especialistas dos direitos humanos condeam o experimento e assemelham a situação a tortura  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 03/09/2023, às 10h14 - Atualizado às 11h09   Cadastrado por Catarina Alcantara


FacebookTwitterWhatsApp

Nove meses após ser submetido à injeção letal e sobreviver em novembro de 2022, Kenneth Smith, um preso condenado por matar uma mulher por encomenda, foi selecionado para uma nova experiência mortal. O caso foi registrado no estado do Alabama, nos Estados Unidos. Segundo jornal inglês The Guardian, ele é o “modelo de teste” para um novo método de execução: a morte por gás nitrogênio.

O método é conhecido como “hipoxia de nitrogênio”. A ideia consiste, basicamente, em substituir o oxigênio respirado pelo prisioneiro por nitrogênio. A substituição diminuiria, em alguns minutos, os níveis de oxigênio no cérebro e outros órgãos, o que levaria a uma morte por asfixia.

Alguns especialistas em penas de morte, nos Estados Unidos, condenadaram a medida - considerada como um experimento “humano”. Dão conta do processo ser mais uma tortura do que uma execução, negando totalmente o conceito de justiça da questão, afirmando que será um procedimento doloroso e incomum.  

Segundo o jornal O Globo, durante o procedimento, o gás passa pela máscara até o prisioneiro por 15 minutos - ou por cinco minutos além do momento em que ele estabilizar.  O nitrogênio foi aprovado como método de execução por três estados: Alabama, Mississippi e Oklahoma.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp