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Criança tem dedo amputado em escada rolante do metrô e família alega negligência

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Bota que criança usava ficou presa na escada rolante, e advogados da família alegam defeito  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Freepik

Publicado em 06/10/2023, às 07h30 - Atualizado às 07h30   Pedro Moraes


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O dedo de um dos pés de um menino foi amputado após a bota da vítima ficar presa em uma escada rolante. O caso ocorreu na estação de metrô London Bridge, em Londres, na Inglaterra. Informações divulgadas pela imprensa local apontam que ele teria entre 4 e 5 anos de idade.

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Após a situação, ocorrida no ano-novo, a família decidiu entrar com um processo contra a Network Rail, empresa responsável pela estrutura ferroviária no país inglês. Tanto o garoto quanto os pais voltavam de Londres para a cidade onde moram, Sittingbourne. Em determinado momento, a bota dele ficou presa nas escadas rolantes. 

No mesmo dia, os pais tentaram encontrar um botão de parada de emergência enquanto o pai tentava tirar o pé do filho do sapato. Contudo, o quarto dedo do pé do menino foi decepado quando ele se soltou.

“Um lindo dia em família terminou em desastre absoluto para nós”, afirmou o pai do menino, que não teve a identidade divulgada, em entrevista ao jornal britânico The Independent.

“Tenho certeza de que nosso filho não estava fazendo nada que não deveria na escada rolante. Nosso menino tem sofrido muito e agora está com medo de chegar perto de escadas rolantes e elevadores”, acrescentou.

Processo

Responsável pelo processo da família, o escritório de advocacia Bolt Burdon Kemp processou a empresa por negligência ao alegar que a escada rolante estava com defeito. Por outro lado, a Network Rail negou responsabilidade.

“A segurança e o bem-estar dos nossos passageiros são sempre a nossa prioridade número um e sentimos muito pelo jovem e a sua família neste momento tão difícil. Todos na Network Rail e particularmente a equipe da estação London Bridge estão tristes com este incidente, no entanto, enquanto o caso estiver em andamento, seria inapropriado comentarmos mais”, enfatizou um porta-voz, segundo divulgado pelo jornal O GLOBO.

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