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'Estamos atordoados', diz irmã de químico morto com mata-leão em Portugal

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Amandio faleceu na última terça-feira (29), em decorrência de um estrangulamento durante uma acalorada discussão de trânsito  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Arquivo pessoal

Publicado em 30/08/2023, às 16h54   Téo Mazzoni


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Amandio Oliveira da Silva Junior, de 44 anos, cidadão brasileiro, foi vítima de um trágico incidente em Portugal. Ele faleceu na última terça-feira (29), em decorrência de um estrangulamento durante uma acalorada discussão de trânsito. Aqueles que o cercavam o reconheciam como alguém de temperamento tranquilo e apreciado por amigos e familiares. Amanda Langui Miranda, advogada e irmã de Amandio, enfatiza que ele não se envolvia confrontos ou desentendimentos.

Em uma entrevista concedida ao portal UOL, Amanda compartilhou que a família está atualmente se ajustando à impactante notícia da morte de Juninho, como carinhosamente o chamavam. A natureza violenta da sua partida causou indignação entre aqueles que o conheciam.

"Estamos ainda muito atordoados. Ele era muito amado, muito querido. Não era de brigar, pelo contrário. Ele era daqueles que estava sempre pronto a ajudar quem precisasse dele. Sempre solícito, sempre a postos", declarou Amanda.

A respeito do pai, Amandio, que concedeu seu nome a Juninho, a triste notícia do falecimento de seu filho ainda não foi comunicada. Amandio passou por uma intervenção cirúrgica na próstata recentemente e ainda está em processo de recuperação. A família optou por não compartilhar a notícia com ele, pelo menos por enquanto, considerando sua situação de saúde.

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"Não temos como saber ainda com certeza tudo o que aconteceu, detalhes das circunstâncias. Estou em contato com o consulado do Brasil em Portugal e seguindo todos os trâmites burocráticos para apurarmos as responsabilidades. Até lá, achamos melhor nosso pai não saber o que aconteceu".

Amanda relatou que entrou em contato com uma tia residente nos Estados Unidos, irmã de seu pai, a fim de obter auxílio na obtenção de informações e na preparação da documentação necessária para o inquérito que investigará o falecimento de Juninho. Além disso, ela também solicitou ajuda para viabilizar o transporte do corpo ou das cinzas em uma urna funerária. Para cobrir os custos associados, a família lançou uma campanha de arrecadação.

A advogada recebeu a triste notícia do falecimento na noite anterior. Ao entrar em contato com a tia em busca de assistência, ficou surpresa com o que ouviu sobre Juninho.

"Ela deu um grito quando eu contei o que tinha acontecido. Depois ela me falou que não fazia uma hora que ela tinha falado com ele pelo telefone. Ele disse que estava voltando da praia, e que depois ligava para ela. Mas daí aconteceu esse absurdo", afirmou.

Imediatamente, a tia se colocou à disposição para resolver a situação e embarcou no primeiro voo que encontrou para Portugal.

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