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Ex-militar acusado de atrocidades vence eleição na Indonésia; saiba detalhes

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Eleições na Indonésia é complicada; são 205 milhões de eleitores em 17 mil ilhas.  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais / Instagram / @prabowo

Publicado em 15/02/2024, às 06h50   Redação


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Prabowo Subianto será o próximo presidente da Indonésia. Isso é o que garante as pesquisas de boca de urna no país asiático. Vale lembrar que Subianto é ex-comandante das Forças Especiais e ministro da Defesa da Indonésia. À época, Prabowo Subianto foi acusado ser o responsável por desaparecimentos e desrespeito aos direitos humanos.

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Se essa imagem ainda prevalecesse, a eleição de Subianto assustaria muitas pessoas em outro momento, mas algo mudou. Isso porque o político trabalhou a imagem e passou a adotar uma ideia de ser um 'vovô fofo'. Essa mudança pode ter contribuído com a escolha dos indonésios por Prabowo Subianto.

Eleições

De acordo com dados preliminares da boca de urna, Subianto deve vencer as eleições ainda no primeiro turno conquistando mais de 50% dos votos. Contudo, a boca de urna não garante ser igual à contagem oficial. Caso sejam diferentes, o 'vovô fofo' ainda enfrentará no segundo turno os candidatos Ganjar Pranowo e Anies Baswedan. Caso se oficialize esse outro momento eleitoral, tudo acontecerá em junho de 2024.

Foi justamente por isso, que os principais concorrentes de Subianto pediram que as os indonésios que aguardassem os resultados oficiais. Esse resultado pode ser confirmado nos próximos dias ou até nas próximas semanas. O detalhe é que, por este mesmo motivo, o próprio Prabowo não reivindicou a vitória, mas já teria se animado com os resultados da boca de urna.

Votação

As eleições na Indonésia não são simples. A logística por trás do período eleitoral no país asiático é notável. Isso porque são mais de 205 milhões de pessoas aptas a votar nas eleições e todas elas estão espalhadas por 17 mil ilhas. Felizmente, apesar de parecer bem complicado, as eleições de 2024 apresentou uma melhoria considerável em comparação à de 2019. À época, mais de 900 agentes eleitorais morreram no processo eleitoral, já que eles precisam se deslocar por florestas tropicais densas e até por regiões próximas de vulcões.

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