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Fazendeiro que transformava vítimas em comida para os porcos pode ter liberdade condicional

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Fazendeiro vivia na região de Vancouver, no Canadá, e foi condenado à prisão perpétua  |   Bnews - Divulgação Reprodução Redes Sociais

Publicado em 02/05/2024, às 15h08   Redação



Robert Pickton, acusado pelo assassinato de seis mulheres, foi condenado à prisão perpétua na província de Colúmbia Britânica. Porém, a partir deste ano, tem a possibilidade de solicitar a liberdade condicional, de acordo com informações do portal UOL. 

O homem criava porcos em uma região próxima a Vancouver, no Canadá, em uma fazenda herdada dos seus pais. O local, que parecia um sítio tranquilo, na verdade era um celeiro de corpos de mulheres multiladas.

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Os agentes policiais descobriram os cadáveres congelados em 2002. Na época, a polícia entrou na fazenda com o pretexto de uma denúncia de porte ilegal de arma de fogo. Mas, o que tinha na fazenda eram restos humanos. 

As autoridades intitulam o fazendeiro como serial killer, já que ele cometia os crimes com determinado perfil de vítimas. A maioria eram mulheres que viviam nas ruas, prostitutas ou dependentes químicas. 

Da perpétua para liberdade condicional?

Pickton foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por 25 anos em 2007, sob a acusação de seis mortes. Ele confessou ter vitimado 49 mulheres, entretanto as autoridades judiciárias decidiram não acusá-lo de todas, pois não haveria aumento na pena. 

Apesar dessa decisão, neste ano o autor dos crimes pode solicitar liberdade condicional diurna devido a uma mudança na lei canadense. Na legislação diz que as penas de prisão só podem ser cumpridas simultaneamente e não de forma consecutiva. Logo, ele está elegível para solicitar liberdade condicional diurna e, em seguida, a partir de 2027 poderá pedir liberdade condicional completa.

As famílias das vítimas criticaram a atuação das autoridades. Quando os familiares denunciaram o desaparecimento das mulheres, mesmo com indícios relacionados ao fazendeiro, a polícia de Vancouver negou a participação do criador de porcos. E agora, anos depois da condenação, a lei abre uma brecha jurídica que pode libertar o acusado. Por causa disso, as famílias reagiram com indignação, de acordo com o Daily Mail. 

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