Mundo

Menina fica sem andar após banho de banheira; entenda

Reprodução/Facebook
Menina sente dores intensas nas pernas após banho de banheira  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook

Publicado em 14/11/2023, às 22h09   Cadastrado por Victória Valentina


FacebookTwitterWhatsApp

Uma menina britânica de 12 anos viu sua vida se tornar um pesadelo após contrair uma grave infecção de pele durante um banho em uma hidromassagem. Mesmo fazendo tratamento com antibióticos, Poppy Burns perdeu o movimento das pernas.

A mãe da criança, Georgina Burns acreditava que o problema seria resolvido apenas com os medicamentos receitados pelos médicos. Porém, um jogo de futebol transformou a vida de sua filha.

Durante o evento, as pernas de Poppy começaram a inchar intensamente. Ao ser levada para o hospital, os médicos não conseguiam desvendar a causa de imediato. “Ela sentia dores extremas, que não eram compatíveis com as lesões que tinha. Ela gritava e os médicos diziam que não havia nada de errado com ela”, lembrou a mãe, em entrevista ao site The Sun.

Segundo Georgina, dois anos após contrair a infecção bacteriana, Poppy não conseguia colocar os pés no chão e precisava fazer tudo com o auxílio de cadeira de rodas .“A pior parte era vê-la chorar de dor pedindo ajuda, sabendo que não haveria nada que eu pudesse fazer”, disse a mãe.

Em uma das consultas, um médico chegou ao diagnóstico de síndrome complexa de dor regional, uma condição neuropática crônica caracterizada por uma dor profunda e persistente, acompanhada de outros sintomas que aparecem na mesma área da dor. Outros sintomas são sudorese, inchaço, alterações na cor e/ou temperatura da pele, lesões, fraqueza muscular e perda de massa óssea.

Preocupada com o diagnóstico da filha, Georgina e Poppy viajaram para a Itália em busca de um tratamento que utiliza a estimulação elétrica na pele para trocar as sensações de dor por iutras não dolorosa, chamado de Scrambler Therapy. A dor passou durante as duas semanas de tratamento, mas acabou voltando a assombrar a jovem.

 “É crucial que mais pessoas conheçam essa condição para impulsionar a pesquisa em busca de medicamentos eficazes. Infelizmente, atualmente, há escassez de opções medicamentosas para tratá-la”, lamentou a mãe.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp