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Rússia volta a bombardear Ucrânia após cessar-fogo de 36 horas

Divulgação/Ministério da Defesa Ucraniano
Vladimir Putin havia ordenado uma pausa de 36 horas nos combates para a comemoração do Natal Ortodoxo  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Ministério da Defesa Ucraniano

Publicado em 08/01/2023, às 13h15 - Atualizado às 13h15   Cadastrado por Lorena Abreu


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O bombardeio russo de regiões no leste da Ucrânia matou pelo menos duas pessoas, de acordo com autoridades locais neste domingo (08), depois que Moscou encerrou um autodeclarado cessar-fogo de Natal e prometeu continuar com o combate até alcançar uma vitória sobre seu vizinho.

O presidente Vladimir Putin ordenou um cessar-fogo de 36 horas ao longo da linha de contato a partir de sexta-feira ao meio-dia para observar o Natal ortodoxo da Rússia e da Ucrânia, que caiu no final do sábado.

A Ucrânia rejeitou a trégua, e o estado-maior das forças armadas ucranianas disse que as tropas russas bombardearam dezenas de posições e assentamentos ao longo da linha de frente ainda no sábado, segundo o portal G1.

Um homem de 50 anos morreu na região nordeste de Kharkiv como resultado do bombardeio da Rússia durante a noite, disse Oleh Synehubov, governador da região, no aplicativo de mensagens Telegram.

Uma pessoa foi morta em outro ataque durante a noite em Soledar, na região leste de Donetsk, disseram autoridades locais.

Pavlo Kyrylenko, governador de Donetsk, disse que houve nove ataques com mísseis na região durante a noite, incluindo sete na cidade devastada de Kramatorsk.

A maioria dos cristãos ortodoxos ucranianos celebra tradicionalmente o Natal em 07 de janeiro, assim como os cristãos ortodoxos na Rússia. Mas este ano, a Igreja Ortodoxa da Ucrânia, a maior do país, também permitiu uma celebração em 25 de dezembro. Ainda assim, muitos observaram o feriado no sábado, reunindo-se em igrejas e catedrais.

O Kremlin disse que Moscou vai prosseguir com o que chama de "operação militar especial" na Ucrânia, uma invasão que lançou em 24 de fevereiro e que Kyiv e seus aliados ocidentais chamam de agressão não provocada para tomar terras.

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