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Na Sombra do Poder: O filho do amigo dele

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Os bastidores da politica baiana  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais/Divulgação

Publicado em 03/02/2022, às 05h55   Editoria de política


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Um famoso político baiano está desesperado. Tudo isso porque o filho que não era “só” dele, agora é total dele, e resolveu crescer e aparecer e cobrar seus direitos na Justiça. O rapaz anda zonzo. Procurou os “padrinhos” para pedir ajuda, mas a turma já cansou de bancar a fatura em cabides na cidade. Agora, painho, é sentar no pé do caboclo e chorar com o neném.

Os ouvidos de Rui

Pessoas beeemmm próximas do governador Rui Costa estão insistindo para ele sair candidato ao Senado. Até aí tudo bem. O problema é como resolver a equação estadual. O que fazer com Otto? JW iria pra onde? O bonitão do Leão ficaria 8 meses na cadeira sacudindo a roseira? São tantas perguntas que o governador prometeu a amigos da Ondina que iria pensar muito…os chamados ouvidos de Rui.

Operadores em ação

As pesquisas começaram a pipocar, sejam de sacanagem, sejam as mais ou menos razoáveis…o fato é que os “operadores” de campanha entraram em campo. Os cafés dos shoppings lotaram, é ponta pra lá, ponta pra cá, e no final tem gente levando já uma “ajudinha” para futuras chapas que ainda nem formaram. Seja a turma do galego ou a menudagem, já arregaçaram as mangas, ou melhor, as bainhas com suas pernas finas para começarem a arrecadar “apoios” para os futuros candidatos. Tem restaurante na avenida fechando 2h da manhã. Os garçons já não aguentam mais, pessoal…

Ela está solteira, mas não está sozinha

Uma musa toda fitness foi vista em um restaurante de Salvador muito bem acompanhada politicamente, por sinal. Depois de anunciar aos quatro cantos que deu um tempo no casamento, agora ela colocou a fila pra andar. Rapidamente, né musa?

A metralhadora de Roma

A entrevista do ministro da Cidadania, João Roma, ao BNews Agora na rádio Piatã FM, balançou o coreto da política baiana, quiçá nacional. As falas disparadas pelo ex-chefe de gabinete da prefeitura de Salvador ganharam repercussão nacional. Roma não poupou ninguém, passando por Jaques Wagner, Rui Costa e ACM Neto. Foi uma metralhadora giratória.

Amante não tem palanque

O ponto alto da entrevista foi, sem dúvida, Roma dizer que “ACM Neto quer Bolsonaro como amante”, ao refutar a ideia de palanque aberto nos moldes que o ex-aliado projeta. Não demorou muito para que a turma da resenha política estivesse fazendo trocadilhos com a canção ‘Amante não tem lar’, da eterna Marília Mendonça. Eis que saiu o hit: “Amante não tem palanque”. Se não se garantir com candidato próprio na Bahia, Bolsonaro corre o risco de chegar em outubro cantando o refrão:

“E o preço que eu pago
É nunca ser amada de verdade
Ninguém me respeita nessa cidade
Amante não tem lar
Amante nunca vai casar”

Largo de Roma

Se realmente levar a caravana da pré-candidatura ao governo, como aliados dizem que ele fará, João Roma deixará em breve, no mês de abril, a cadeira e o poderio de ministro da Cidadania. Com isso, os baianos que subiram à capital federal no vácuo do pernambucano começam a se movimentar para terem seus cargos preservados ou ensaiam movimentos de recomposição aos seus antigos empregos, missão quase impossível para aqueles que trocaram o Palácio Thomé de Souza pela Esplanada dos Ministérios. Dizem que o único lugar aberto para eles é no pé do caboclo, no Campo Grande, ou no Largo de Roma. A conferir.

Machado lá e low

As posições opostas de Targino Machado e seu filho, Tarcísio Pedreira, para a eleição estadual foram recebidas com ceticismo por raposas da política baiana. Para os mais experientes, pai e filho estão jogando de maneira coordenada ao estilo lá e low a fim de serem beneficiados independente do resultado das urnas.

Operação de guerra

Uma verdadeira operação de guerra foi montada para a saída do prefeito Bruno Reis da Câmara de Vereadores de Salvador. Quando ele chegou, havia um número considerável de manifestantes da APLB Sindicato e do grupo contrário ao aumento do IPTU. Mas com o passar das horas, e o passar do seu discurso, o passeio do Paço ficou lotado. A solução pensada pela segurança foi Bruno Reis pegar uma portinha de acesso ao Memorial da Câmara e sair pela lateral.

O nó dos Magalhães

Chamou a atenção de quem estava na reabertura dos trabalhos da Câmara de Vereadores, a grossura do nó da gravata de Paulo Magalhães Jr, que não deixava ninguém encostar para arrumar. Segundo ele, é o nó dos Magalhães! O mesmo usado pelo pai, deputado federal Paulo Magalhães (PSD), do falecido tio Luís Eduardo Magalhães e dos demais do clã da família política.

Sem apego à vida

Por falar em Paulo Magalhães Jr, ele surgiu nas redes sociais mostrando pouco apego à vida e inventou de provocar Acelino Popó Freitas para uma luta de boxe, tal como fez o humorista Whindersson Nunes.

O líder coordenador de campanha

O presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior, apesar de não ser deputado estadual, já deu o start da campanha de reeleição do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Adolfo Menezes. Em discurso na abertura dos trabalhos do ano legislativo municipal, Geraldo se colocou como verdadeiro coordenador de campanha e argumentou que se puder influenciar no voto dos amigos na futura disputa que acontece na nova legislatura de 2023, vai pedir voto por Adolfo. Apesar da reeleição na assembleia ser vedada isso só acontece em uma mesma legislatura. Como foi destacado em 2023 será uma nova legislatura e Adolfo.

Dias contados

O clima na Câmara, por ora, é de vereadores estão felizes e de tapinhas nas costas e menções de ‘amigo pra cá e amigo pra lá’. Mas a tendência indica que o clima de amenidades está com os dias contados, tão logo a disputa para presidência da Casa começar a fervilhar. Carlos Muniz e Paulo Magalhães Jr já colocaram o time e as armas em campo. Vamos ver se as cordialidades e os dentes abertos vão continuar…

Jogo aberto

Quem na semana retrasada tinha como certa a ida do MDB para o grupo de Jaques Wagner, nesta semana já apertou freio de mão. Suspendam suas apostas porque ainda não tem nada decidido.

Desconfortos internos

Deputados governistas começaram a externa desconforto com a temperança com que o governo tem tratado os arroubos públicos de Marcelo Nilo sobre virar a chave nas alianças. Por outro lado, não consideram justo que Marcelinho Veiga, genro de Nilo, continue na base gozando dos benefícios do Executivo, já que seu mandato ainda é percebido como uma extensão do sogro, que também se favoreceria indiretamente de votos e recursos, caso confirma a posição de caminhar com ACM Neto.

A última vez

O governador Rui Costa estava visivelmente emocionado e abalado no seu discurso de reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Bahia. Isso porque tentou no simbolismo: é o ano da sua última leitura. Para Rui, assim como foi 2020 para ACM Neto, tudo será a última vez, pois terminará o seu mandato à frente do Palácio de Ondina. O pico da emoção levou o Correria às lágrimas ao falar da família.

As viúvas de Leal

Meia dúzia de deputados estaduais tem feito coro internamente pelo nome de Nelson Leal para a vice de Jaques Wagner. A tese é que ele resolveria a equação do PP e ainda colocaria uma face de meia idade na chapa petista. Interlocutores do governo, simplesmente, desconsideram os argumentos porque eles partem de figuras de baixo clero e que ganharam a fama de “as viúvas de Leal” pelas benesses que tinham no biênio em que o pepista presidiu a Assembleia.

Suíca, quem é você?

Não passou batida essa semana a invertida que Cacá Leão, deputado federal, deu pra cima do vereador Suíca (PT), que tinha classificado o PP como o "grande problema” para construção da chapa estadual. “Eu desconsidero essa colocação do vereador Suíca, até porque nem lembrava que ele era vereador de Salvador. Acho que ele tem que trabalhar mais”.

Fruta podre?

O secretário de Saúde de Feira de Santana, Marcelo Britto, entrou na mira da chamada CPI da Saúde, instalada na Câmara Municipal, por suposto uso de “laranja” para não perder contratos com a prefeitura. A suspeita, levantada pela Comissão Parlamentar de Inquérito, é de que, ao assumir o cargo, o chefe da Saúde feirense tenha colocado a sogra como sócia de “fachada” de um hospital, quando a participação, na realidade, seria do próprio secretário. O negócio pode azedar.

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