Na Sombra do Poder: Piu Piu e Frajola

Piu Piu e Frajola
A nova dupla que anda aprontando na cidade já foi apelidada de Piu e Piu e Frajola. Ela, de traços finos e tipo “paty”, vive de se aproximar dos secretários e vereadores locais, sempre em busca de alguma vantagem extra em contratos na Educação e na Saúde. Já ele, com jeito felino e sorrateiro, espera o aceno dela e arma o bote para abocanhar “pontas” em contratos e participar de toda espécie de licitação sem qualquer especialidade técnica. Tudo para morder uma “teteia” dos players. De banho de mar no Yacht, até jantar na Vitória, eles sempre andam juntos escolhendo suas vítimas. A pergunta que não quer calar: quem será o padrinho famoso que orienta a duplinha?

Saúde em chamas
Fontes ligadas a NSP afirmam categoricamente que uma bomba está prestes a explodir na saúde municipal da capital baiana. Duas turmas brigam internamente pelo poder e controle da pasta internamente: de um lado, uma loira poderosíssima afilhada de um cacique político, briga pelas diretorias maiores; e do outro lado, uma dupla ligada a um partido político tenta levar os contratos de mão de obra e suprimentos da secretaria. O assunto já está no colo da vice-prefeita e atual secretária da pasta, Ana Paula Matos, que promete entregar tudo de mão beijada ao MP e ao prefeito Bruno Reis. Pelo jeito, vai ter gente chorando pela cidade e Orla de Salvador.

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O bonitão da Alba
Na Assembleia Legislativa não há outro comentário. A rádio corredor não tem outro assunto, além das supostas intervenções estéticas feitas por um deputado com nome famoso na região do rosto. O pessoal anda estranhando a pele esticada, a falta de expressão e o inchaço. As más línguas até já comentam: "a gente sabe que ele vem do futebol, mas usar uma bola no lugar da cara já é demais". Um outro atacou a vaidade desmedida do parlamentar: "Ele precisa aceitar a idade. Aceita que dói menos". Oh gente... que o deputado é metido a novinho a todo mundo já percebeu, mas deixa ele fazer os 'reparos' dele, tadinho!

Espelho petista
As diferenças e semelhanças entre Rui Costa e Jerônimo Rodrigues são inevitáveis em um mandato de sucessão. Um é correria, o outro tem seu próprio ritmo. Um só chega atrasado enquanto o outro cumpre horários. Um não é de bom trato com os aliados, já o outro é mais amigo do diálogo. No entanto, a impaciência do atual mandatário quando é contrariado ou questionado já tem acendido um alerta entre seus assessores. Desde a campanha eleitoral, que o novo chefe do Executivo já demonstrava sinais de que não sabe sair com elegância de um questionamento mais apertado.

Sigilo total
O presidente da Câmara Municipal de Salvador conseguiu um feito e tanto na última semana. E não estamos falando da filiação dele ao PSDB, mas sim a escolha de quem deveria saber participar das negociações para tal. Ninguém na imprensa baiana conseguiu furar o acordo de Muniz com os tucanos. Teve gente, inclusive, metido (a) a importante na sigla que nem comunicado foi. Soube pelo insta depois para poder sair na foto.  Sigilo total.  

Mudança de ares?
A chegada de Carlos Muniz ao PSDB não apenas movimentou a política soteropolitana, como também os corredores da ALBA. Há quem diga que o novo filhote de tucano possa realizar algo que até então era considerado impensável na Bahia: PT e sociais-democratas caminhando juntos. Em conversa com a imprensa após sessão na ALBA na terça-feira, Rosemberg Pinto chegou a aventar que convidaria novamente o deputado Tiago Correia para fazer parte do grupo. O tucano, por sua vez, negou a possibilidade.

Otimismo que fala, né?
Enquanto a base de Bruno Reis pulsa com o acordo entre Muniz e o PSDB, que supostamente garante o presidente do Legislativo na base do prefeito, a oposição, calada, quieta, tem dito em off que o caldo pode engrossar quando menos se espera. A NSP conversou com alguns desses otimistas que garante que o líder e o liderado estão mais juntos do que nunca e não vão ser tucanos que vão atrapalhar.

Café com o líder
Por falar em líder, Muniz foi até o vice-governador Geraldo Júnior onde apagou as arestas criadas, segundo eles, pela imprensa após a filiação ao PSDB. Há quem diga que o encontro nada mais foi do que uma brincadeira do líder. Outros, que já estava tudo combinado, inclusive, há uma quinzena de dias.

Tô em casa
Chamou atenção o traje usado por Sidninho na filiação do presidente Carlos Muniz no PSDB. De bermuda, o vereador se sentiu à vontade para comparecer no evento. Será esse um sinal de que ele já está se sentindo em casa? Lembrando que ele já deixou claro que pra onde Muniz fosse ele iria. Será?

Afinal, quem errou?
Em meio a busca pelo culpado - ou culpados - pela nomeação do auditor Roberto Sant'Anna ao cargo de conselheiro do TCM-BA, algumas descobertas chamaram a atenção. Houve deputado da base que culpou o próprio TCM pelo erro e parlamentar da oposição afirmando que o governador cometeu uma falha "infantil". No final das contas, a "bucha de canhão" caiu no colo do secretário da Casa Civil, Afonso Florence, que deixou passar algo simples, mas que poderia render uma baita dor de cabeça a Jerônimo Rodrigues.

Sinais
Leo Prates esteve presente em um evento de Jerônimo e mandou um "a gente se vê em 2024" para o governador.

Mandou essa?
João Roma mandou essa para defender Jair Bolsonaro após a visitinha da PF: "O presidente Bolsonaro é um homem correto e íntegro, que foi uma barreira para uma série de interesses escusos que dominavam Brasília. Com Bolsonaro, tínhamos no Brasil um governo que seguia a lei".

Falou demais
Pegou mal na imprensa conquistense uma declaração da prefeita Sheila Lemos a respeito da escolha do nome do jornalista Luiz Fernando como novo secretário de Comunicação. Não pelo profissional em si, que já teve passagem pelo BNews e é bastante gabaritado para o posto. A "bola fora", na verdade, partiu da própria gestora que, ao justificar a decisão, afirmou que ela foi tomada devido ao perfil profissional que o governo procurava para ocupar o cargo.  “Nós procuramos nomes aqui em Conquista e não encontramos um perfil que queríamos. Então, por isso nós fomos procurar na capital”, disse Lemos. Fontes que entraram em contato com o NSP para falar sobre o assunto afirmaram que das duas, uma: ou Sheila Lemos quis dizer que a cidade não teria, realmente, um profissional a altura, ou faltou competência da gestora para construir um argumento decente e disfarçar a real motivação da escolha.

A benção do doido
E Carletto que já foi pedir a benção do "doido" na Fundação Doutor Jesus antes de deixar o PP e migrar para o Avante? Faz parte do pacote, né.