Na Sombra do Poder: Sobre queijos e ratinhos

Sobre queijos e ratinhos
Como nas fábulas infantis, o mundo encantado também existe na nossa capital. Por aqui personagens bem reais surgem que nem gnomos de tempos em tempos e passam a ser protagonistas nas mais diversas áreas. Pois bem, a NSP descobriu que, na divisão dos queijos recheados na SMED e na saúde, alguns “ratinhos” mais ariscos vêm abocanhando maiores porções do que outros mais lerdos. Em um almoço durante o carnaval em Praia do Forte, uma discussão com 2 ratinhos ligados à “recheada” secretaria quase terminou em vias de fato. A querela se deu justamente pela fatia de um polpudo queijo ir quase toda para um ratinho bem pomposo e “chique”. O outro ratinho coitadinho, meio esfrangalhado, quando descobriu o “by pass”, partiu para cima e precisou a turma do deixa disso acalmar os ânimos. Um ratão de alta patente precisou se deslocar de um condomínio à beira-mar no Balneário para contornar a situação e garantir o queijo nosso de cada dia dos demais. Nessa fábula de queijos e ratinhos, já tem outros roedores de olho na eleição municipal e, conforme o tamanho do queijo, pode ir roer em outro porão, mais fundo do que o da educação.

Não fez o L?
Presidente do PL na Bahia, João Roma mencionou essa semana o caso de um vereador - ele não citou o nome do edil e de qual município era - que foi expulso do partido por ter feito o L. Roma foi então questionado o porquê de o deputado Raimundinho da JR não ter o mesmo destino; o dirigente do PL disse: "ele não fez o L". Está na base de Jerônimo, disse que vai apoiar Geraldo Júnior para prefeito de Salvador e não "fez o L"?

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Agenda providencial
O prefeito Bruno Reis não estará em Salvador quando Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro desembarcarem na capital, na sexta-feira. O prefeito, em coletiva nesta quarta-feira, afirmou que não estará em viagem, mas disse que o casal é bem-vindo à cidade. Receber apoio do PL e, com isso, uma visita de Bolsonaro tem sido motivo de embaraço para Bruno, uma vez que o ex-presidente não é tão popular em Salvador. Os dirigentes do PL e do União Brasil costuram um acordo, mas sem a necessidade de Bolsonaro pedir votos para o prefeito.

O fim de Nilo?
Marcelo Nilo saiu feito um furacão, soltando fogo pelas ventas, após ser derrotado por Paulo Rangel na corrida para a vaga de conselheiro do TCM. Não quis falar com a imprensa e parece que agora vai ficar recolhido de vez. Ou não, já que Bruno Reis garante que não vai deixar o "rei posto" na mão.

Os erros de Nilo
Um político experiente como Marcelo Nilo não poderia ter cometido tantos erros como cometeu nos últimos anos. A começar pelo rompimento com o PT, que iria garantir a sua eleição para deputado federal em 2022, acreditando na falsa promessa de ser vice de ACM Neto.

Quem traiu Paulo Rangel?
Todos querem saber quem traiu Paulo Rangel na votação da ALBA. O petista havia recebido 38 assinaturas em seu requerimento para a disputa. Contudo, só teve 36 votos nas urnas.

Foge, Foge!
Eita que tem político baiano que cada dia a mais está fugindo de perguntas da imprensa. Em uma pauta super importante para a Bahia, esse tal entrou no seu carro e 'se picou' para não responder os temidos questionamentos envolvendo a política do estado. Lembrando que as eleições municipais estão chegando e ele vai precisar apoiar o seu candidato. Será que vai continuar fugindo dos jornalistas? Eis a questão.

Apoio sem lastro
O deputado federal Bacelar declarou apoio ao pré-candidato do PV a prefeito de Paulo Afonso, Marconi Daniel, mas o anúncio causou estranheza em quem acompanha a política na cidade e vê a movimentação das lideranças ligadas ao parlamentar. Aliados do verde continuam ao lado de pré-candidatos como Mário Galinho (PSD) e Marcondes Francisco (sem partido). Além disso, o presidente municipal da Federação PV, PT, PCdoB, Valmir Rocha (PCdoB), negou que Marconi Daniel seja o candidato do trio de partidos como anunciado por Bacelar. Em Paulo Afonso, estão dizendo que o apoio do verde a Marconi "veio sem lastro".

Espiadinha municipal
Os vereadores de Salvador agora querem surfar na "onda Davi", do BBB 24, para garantir alguma popularidade na eleição de 2024. Enquanto isso, o povo continua no paredão.

Quem vai para o paredão?
Por falar em BBB, como é que Bruno Reis vai fazer com Marcelo Nilo, já que ele prometeu a Cacá Leão apoio para a campanha de deputado federal em 2026? Quem o "líder" do Palácio Thomé de Souza vai indicar ao paredão? Ou será que ele vai precisar de um Big Fone para se decidir?