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Sombra do Poder: O playboy da Saúde

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Os bastidores da política baiana  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 22/02/2024, às 05h50 - Atualizado às 05h51   Editoria de Política


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O playboy da Saúde
Fora do padrão convencional dos gestores de empresas e organizações de saúde, o playboy da saúde, como está sendo chamado um empresário local, se veste estilo garotão. Tênis Prada, calça coladinha estilo Zezé di Camargo, e camiseta apertadinha, o rapaz circula com desenvoltura pelos shoppings da cidade e pela Sesab. Ultimamente tem abocanhado belos contratos na área de gestão hospitalar pelo interior, até possante importado já comprou. O engraçado é que em um passado recente, ele acabou com os cofres de um hospital local, não deixando nem seringas para contar a história. Ligeiro esse playboy.

Faixa de Gaza
Um terreno de 6 mil metros na encosta da Vitória vem sendo chamado de Faixa de Gaza. Uma guerra jurídica e de poder vai iniciar-se nos tribunais baianos. De um lado empresários, personalidades, políticos, advogados, do outro um grupo de investidores que prometem ir até a última consequência para levar o naco de terra na justiça. O problema é que o MP já entrou pelo meio e sabe-se que, quando isso ocorre, tem começo mas não sabe onde pode terminar. Alguns gladiadores da batalha têm telhados de vidro e cristal, e a pancadaria promete ser abaixo da Canela, sobrando para parentes, namoradas e operadores de “esqueminhas” deles. Nessa guerra de Titãs, os escritórios de advogados famosos da soterópolis já foram acionados, e o lobby já vai começar. Escolham suas armas, meus amigos, o show vai começar, e no meio disso tudo a prefeitura como principal mediadora do imbróglio, sobrando disparos até para vereadores da CMS. Promete ser épica a disputa. A NSP acompanhará tudo de camarote e trará aqui os lances principais.

Ravengá tabaréu
Uma figura bastante conhecida dos veículos de comunicação, acostumado a esbravejar e gritar com seus serviçais e funcionários, dessa vez parece que se deu mal. Após realizar umas traquinagens pela região metropolitana, entrou na mira da justiça federal, vai ter que explicar umas coisinhas ao MPF. De visual novo, estilo Ravengá da famosa novela global, desfila pelo aeroporto baiano na ponte aérea SSA-BSB-SP. Dizem que anda muito bem acompanhado pela noite candanga e paulistana, enquanto isso a patroa cuida da cria em uma mansão localizada em um bairro nobre da cidade.

Em péssima direção
Uma construtora recém-chegada em terras soteropolitanas promete fazer uma “favela” de 900 unidades habitacionais à beira-mar da orla. Com um padrinho de peso na prefeitura, a turma que só anda na direção errada está prestes a conseguir o alvará para iniciar a obra do “cortiço” para a classe média inundando o tranquilo bairro de “news” moradores. A vizinhança já promete ajuizar uma ação coletiva para expulsar esses rapazes da região e mandar eles de volta para casa, de onde não deveriam ter saído. Dessa vez o padrinho pesado não vai segurar.

Mutirão do amor
O nome mutirão remete sempre a um grupo de pessoas imbuídas de fazer o bem sem olhar a quem. Pois bem: tem uma turminha que pegou essa veia e anda pregando o movimento na área da saúde abocanhando valores estratosféricos para procedimentos “complexos” na área. Entre gotinhas de vacina e muito oba oba, a moçada vem levando na boa o business desde a gestão de Rui Costa. Segundo a Sombra apurou, o padrinho ou a madrinha da galera tem certo peso na gestão e garante que tem mutirão até o 2026. E o povo, oh...

O sultão
Um executivo nomeado no governo recentemente, ganhou a alcunha de Sultão. Isso porque o cidadão toca o setor em que trabalha na mesma linha dos imperadores do século 11 na Turquia. Com punhos de ferro e dando esporro até nas copeiras, ele se diz o 01 da pasta, colocando o titular em 3o plano. Uma prática nada republicana do moço é escolher quais fornecedores recebem primeiro, os chamando no gabinete trancado e dando as cartas à mesa. A NSP apurou que ele é apadrinhado de um velho parlamentar baiano que também possui estilo semelhante; dizem alguns servidores que o governador Jerônimo já ligou as antenas.

Nem precisa de oposição...
Parece que a paciência do PCdoB com o PT foi pelos ares. Os petistas também não estão nada contentes com as polêmicas protagonizadas pela deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que não fez questão de disfarçar o descontentamento com a escolha de Jerônimo por Geraldinho para disputar a Prefeitura de Salvador, e agora com a APLB que, antes de a imprensa notar, divulgou vídeo em que o chefe da Governadoria defende uma escola que não reprove. A atuação do sindicato de professores, liderada há tempos pelo PCdoB, serviu de munição pesada para a oposição e, certamente, será utilizada pela campanha de reeleição de Bruno Reis na capital. "Quem tem PCdoB como aliado não precisa de oposição" é o que se ouve falar. Vai ver os comunistas desistiram de ser um mero puxadinho do PT.

Pega fogo, Cabaré
Com a chegada das eleições além de Salvador, os municípios baianos estão pegando fogo. Os boatos são de que muitos políticos estão atacando um aos outros seja por redes sociais ou através da mídia. Tem uma cidade muito importante da Bahia, na qual, inclusive, o prefeito tem recebido uma enxurrada de críticas da oposição, mas ainda se mantém como favorito para ganhar novamente as eleições. Será que é politicagem ou inveja? Aguardando as cenas dos próximos capítulos.

Pré-anti-campanha
A pré-candidatura a vereador de um destacado petista soteropolitano que já teve cargos na gestão da sigla em níveis estadual e municipal tem gerado "fogo amigo" que pode ser considerado uma verdadeira bomba atômica contra as pretensões eleitorais do sujeito. Levantaram até uma história de que o petista em questão teria utilizado R$ 70 mil de recursos da sigla para promover festas que não cumpririam quaisquer programas partidários. As festas, segundo fonte do PT, ficaram mais para PL do que para PT. Não, não se refere a Partido Liberal; o PL em questão seria de "partido da luxúria", dada a suposta destinação dos recursos pelo ex-dirigente. A briga interna entre as tendências do PT quase sempre rende celeumas maiores que as contendas externas.

A bola 7 de Rui
Nos últimos dias, o eterno presidente da APLB subiu a temperatura contra o Governo da Bahia. Fontes da Sombra apuraram que o incansável candidato estaria de conversas com a turminha do União Brasil para sair candidato a vereador na eleição de 2024. Será que procede? Afinal, é tanta pressão no governo, que ficam as dúvidas no ar.
Paulo M.Azevedo/BNews

Fominha de holofote
Todo político gosta de estar sob os holofotes. O que diferencia um dos outros é a maneira com a qual ele busca por isso. Um certo vereador de Salvador sempre aproveita uma brecha para tentar estampar as manchetes. Seja olhando fixamente para repórteres enquanto discursa na Câmara Municipal ou os abordando pelos corredores para tentar emplacar nota em algum veículo. Vereador que, inclusive, já alfinetou profissionais de imprensa no mesmo local. A NSP está de olho, viu. 

Às vezes é bom deixar a língua quieta
Dizem que o ano só começa depois do Carnaval. Levando essa frase ao pé da letra, o ano não começou bem para alguns políticos, principalmente para aqueles que são autoridades máximas como Bruno Reis, Jerônimo Rodrigues e Lula. O primeiro falou demais e a oposição caiu em cima o acusando de “apropriação” do Carnaval do Centro de Salvador; o segundo foi bastante infeliz em uma fala sobre professores poderem reprovar ou não alunos; e o terceiro também falou demais ao comparar os ataques feitos por Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto. É, meu povo, às vezes é bom deixar a língua quieta dentro da boca.

Classificação Indicativa: Livre

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