‘Cabeças’ de facção são condenados a mais de 70 anos de prisão por execução de pregadora

Membros de uma facção criminosa receberam penas que, juntas, somam mais de 70 anos de prisão, no último dia 4 de abril. A decisão sobre os dois componentes aconteceu após o assassinato de uma pregadora no bairro Bom Jardim, localizado em Fortaleza. Além disso, os acusados também respondem por cinco tentativas de homicídio e organização criminosa. 

A vítima estava em frente a um bar transmitindo a “Palavra de Deus”, de acordo com a denúncia recebida pela Justiça, em 17 de maio de 2017. Na oportunidade, um carro parou e quatro pessoas saíram dele atirando. Uma das pessoas atingidas foi a pregadora, baleada nas costas. Ela chegou a ser socorrida, porém não resistiu aos ferimentos.

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Na oportunidade, outros dois homens foram atingidos na perna e na costela. Já outras pessoas que estavam no local fugiram. O crime aconteceu por briga de território entre facções criminosas, no entanto, o alvo sobreviveu ao atentado.

Conforme a decisão do Júri, presidido pelo juiz Magno Rocha Thé Mota, Renan Pereira da Silva, o mandante do crime, foi julgado devido ao homicídio qualificado na forma tentada com relação a uma vítima e para o crime qualificado na forma consumada com relação a outra. 

Ele recebeu 30 anos e 8 meses de reclusão, onde 19 anos e três meses equivalem ao homicídio, seis anos e cinco meses pela tentativa de homicídio e cinco anos pela organização criminosa.

Do outro lado, o segundo réu, Alfelison do Nascimento Freitas, um dos executores, foi condenado a 40 anos e três meses de reclusão, nos quais 13 anos e nove meses corresponderam ao homicídio, quatro anos e sete meses por cada homicídio tentado e quatro anos e seis meses por participação em organização criminosa.