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Caso Genivaldo: Gases tóxicos lançados por policiais causaram colapso no pulmão da vítima

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Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi agredido e asfixiado em uma abordagem brutal feita por policiais rodoviários federais, em Sergipe  |   Bnews - Divulgação Reprodução / TV Globo

Publicado em 10/10/2022, às 07h57   Redação


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Os laudos da perícia do caso Genivaldo de Jesus Santos - o homem, de 38 anos, agredido e asfixiado em uma abordagem brutal feita por policiais rodoviários federais, em Sergipe-, apontaram que os gases tóxicos lançados pelos agentes causaram colapso no pulmão da vítima. As informações foram obtidas pelo Fantástico, da TV Globo.

Os peritos da Polícia Federal (PF) analisaram imagens de câmeras de segurança e vídeos gravados por pessoas que testemunharam tudo, inclusive parentes de Genivaldo. Segundo a reportagem, a PF fez uma reconstituição do caso e concluiu: com a detonação do gás lacrimogêneo, houve a liberação de gases tóxicos, como monóxido de carbono e ácido sulfídrico.

Os peritos atestaram que a concentração de monóxido de carbono foi pequena. Já a de ácido sulfídrico foi bem maior, e pode ter causado convulsões e incapacidade de respirar. Ainda de acordo com a perícia, o esforço físico intenso e o estresse causados pela abordagem policial resultaram em uma respiração acelerada de Genivaldo, e, pode ter potencializado ainda mais os efeitos tóxicos dos gases.

Segundo a reportagem, a vítima sofreu por 11 minutos e 27 segundos em meio a gases tóxicos, dentro de um lugar minúsculo e sem poder sair da viatura estacionada. O ato brutal aconteceu no dia 25 de maio, em Umbaúba.

Os acusados, três policiais rodoviários federais indiciados por homicídio qualificado e abuso de autoridade foram William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento. Genivaldo foi parado pelos agentes por pilotar uma moto sem capacete.

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