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Cliente desembolsa quase R$ 20 mil por ‘produtos da Apple’ e sofre golpe virtual

Arquivo pessoal
O cliente é uma das 17 vítimas de uma loja com perfil no Instagram  |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal

Publicado em 28/03/2023, às 10h41   Cadastrado por Pedro Moraes


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Um prejuízo de cerca de R$ 18.698,00 por causa da compra de dois iPhones 14 Pro Max de 512 GB e dois AirPods 2ª geração. Assim tem vivido o administrador Sérgio Ramos Farias Junior, após fazer uma transferência para um perfil no Instagram que se tratava de uma suposta empresa de importados intitulada ‘Liz Import’. Nesse momento, o caso está sob investigação da Polícia Civil do estado do Piauí.

Por causa do fato, uma das 17 vítimas, que também sofreram prejuízos ao tentarem realizar compras através do perfil, foi ouvida, nesta segunda-feira (27), pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Todas elas procuraram um escritório de advocacia para representar de forma legal contra a suposta companhia. 

O escritório aponta que os clientes foram vítimas de um golpe feito por Kezia Lis Neves Gomes Santos, identificada como a proprietária da empresa. 

"Desconfiei que se tratasse de um golpe ao passar o prazo em outubro, novembro. Chegou dezembro e já fiquei com a pulga atrás da orelha, mas acreditando nela pela conversa que ela tinha e porque trabalhar com importação tem problemas, quando a gente compra coisas em outras lojas, o envio deles também tem problema", mencionou Sérgio, em entrevista ao portal g1. 

O cliente é uma das 17 vítimas de uma loja com perfil no Instagram. Foto: Arquivo Pessoal
O cliente é uma das 17 vítimas de uma loja com perfil no Instagram. Foto: Arquivo Pessoal

A princípio, ele teria feito a compra na segunda quinzena de setembro do ano passado. Ele inclusive realizou pagamento via pix, quitando um valor adicional para que as mercadorias fossem fornecidas em até três semanas.

“Até a segunda quinzena de janeiro deste ano, que falei para ela que era meu último prazo, que se ela não entregasse ou devolvesse o dinheiro eu iria registrar a ocorrência e entrar com uma ação coletiva contra ela", acrescentou.

Desdobramentos

Ainda conforme a publicação, pelo menos 70 pessoas, que seriam vítimsa da lesão pela loja virtual, estão integradas em um grupo do WhatsApp. Uma das medidas alcançadas foi a remoção da página no Instagram. Dessa maneira, o grupo deseja uma investigação policial acerca do caso. 

Outro detalhe é que, conforme levantamento dos advogados, já existem aproximadamente 133 ações judiciais contra ela, no Brasil. No entanto, a suspeita nunca foi encontrada para responder a elas, pois não emite notas fiscais, não recolhe tributos, entre outros. 

Classificação Indicativa: Livre

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