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Criança não consegue andar nem falar após ser picada por escorpião

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Segundo a mãe da criança, a professora Nageane de Souza, a família busca auxílio para realizar o tratamento do garoto  |   Bnews - Divulgação TV Verdes mares / Reprodução
Bruno Guena

por Bruno Guena

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Publicado em 20/04/2023, às 12h45


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Uma criança, de 3 anos, foi picada por um escorpião no município de Barbalha (CE), no fim de fevereiro, e recebeu alta médica, no último sábado (15), depois de dois meses. Contudo, o garoto Raimundo Nonato ficou com sequelas. Ele não anda, não enxerga e tem dificuldades para falar.

Segundo a mãe da criança, a professora Nageane de Souza, a família busca auxílio para realizar o tratamento do garoto. Ela disse que o intuito é conseguir especialistas em problemas neurológicos.

"Ele precisa correr contra o tempo para tentar conseguir tudo o que ele tinha antes. Ele precisa de uma fisioterapeuta motora respiratória, tem que ser da área, pois, o problema dele é todo neurológico. Fonoaudióloga também entre outros. O problema do meu filho é todo neurológico", diz a mãe de Raimundo ao G1.

A mãe contou que conseguiu através de uma amiga, uma consulta com uma neuro-oftalmologista. "Minha amiga conseguiu, encontrou uma neuro-oftalmologista aqui na região, acho que é a única que tem e ela deu para gente e fez questão de pagar. E agradeci demais esse apoio. Para saber se ele tem a possibilidade de voltar a enxergar", disse ela.

Demora para dar soro contra veneno

Nageane disse que quando o filho chegou ao Hospital São Vicente de Barbalha, os profissionais não ofereceram, de imediato, o soro contra o veneno do escorpião.

"Não foi ofertado de imediato o soro para o meu filho porque nessas questões de picadas de insetos de bichos peçonhentos tem que ofertar o soro. E durante a tarde não foi ofertado. Eu não fui orientada a levar meu filho a outro hospital, a outra unidade para dar o soro. Deram o soro ao meu filho quando ele estava na UTI entre a vida e a morte. Tenho esse questionamento. Será que eles tivessem dado o soro ao meu filho tinha evitado todas essas complicações?", questiona.

"Eu estou super esperançosa. Sou grata a Deus por ele estar aqui comigo. Mas, por outro lado, sinto falta das coisinhas que ele tinha. Sinto falta dele chamando meu nome, de ver ele correndo, andando na bicicletinha dele", afirmou, emocionada.

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