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MPF solicita suspensão do translado do ferryboat José Humberto no Maranhão

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Irregularidades na documentação e problemas técnicos são os motivos alegados na decisão  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 08/07/2022, às 09h12   Redação


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O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Capitania dos Portos do Maranhão, nesta quarta-feira (6), a suspensão em até 48 horas da circulação do Ferryboat José Humberto na travessia da ilha para região da baixada, pela baía de São Marcos. O translado da embarcação foi autorizado no fim do mês de junho.

De acordo com o G1, a decisão foi baseada em irregularidades na documentação e em problemas técnicos ignorados no laudo de vistoria da embarcação. Diante disso, o MPF e o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) afirmam que a Capitania dos Portos pode ser acionada judicialmente em caso de ocorrências futuras, no ferryboat.

“Tudo isso poderia ter sido evitado, se, lá atrás, no dia 19 de maio, se o próprio estado tivesse adotado o que ele se comprometeu aqui, que foi, exatamente, o resgate das embarcações que fazem essa travessia há anos: o ferry ‘Cidade de Araioses’, com capacidade três vezes maior que o José Humberto, e o ‘Baía de São Marcos’. Não era, então, uma questão de resolver uma demanda da Baixada; era uma questão de se colocar, por imposição, o José Humberto. E, por alguma razão, a Marinha, apesar de não atender os requisitos colocados, inclusive, pela própria Marinha; as pendências dos próprios engenheiros, que vieram de Belém para isso, e, também, os peritos nossos, eles liberaram. Hoje, você vê que esse ferry (José Humberto), toda hora, apresenta um problema. Inclusive, já deu uma pane na Baía”, explicou a promotora de Justiça do Consumidor, Lítia Cavalcanti

Desde a autorização de circulação desse equipamento, emitida pela Capitania dos Porto, esse ferryboat José Humberto tem apresentado problemas. Além disso, o translado tem sido feito com a capacidade total de passageiros, mesmo sabido dos problemas estruturais da embarcação.

"Estamos entrando na justiça, porque, após essa liberação da Capitania dos Portos, nos causa estranheza a mesma Capitania dos Portos interditar e tirar o barco dessa operação. Vamos resolver voltar este barco através da justiça, porque temos todas as autorizações; a empresa nos trouxe todas essas autorizações, que a lei obriga que sejam tiradas. A Capitania dos Portos fez essas autorizações", finalizou o presidente da MOB, Celson Henrique Borgneth.

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