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PF mira empresas suspeitas de desviar recursos para covid em licitações; operação ocorre em cinco estados

Ilustrativa / Tânia Rego / Agência Brasil
Segundo a polícia, as empresas compunham a mesma organização criminosa.  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa / Tânia Rego / Agência Brasil

Publicado em 25/08/2022, às 07h54 - Atualizado às 07h54   Redação


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A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Palude 2, que investiga desvios de recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19, no município de Pacatuba, em Sergipe. O trabalho investigativo começou em 2020.

A PF detalha que, após procedimentos de busca realizados na primeira fase do trabalho, seis empresas convidadas a participar dos procedimentos licitatórios suspeitos efetivamente compunham a mesma organização criminosa.

A Justiça Federal, 9ª Vara Federal em Sergipe, autorizou e os agentes cumprem 46 mandados de busca e apreensão nos municípios de Aracaju (SE), Barra dos Coqueiros (SE), Lagarto (SE), Nossa Senhora da Glória (SE), Pacatuba (SE), Propriá (SE), Carira (SE), Itabaiana (SE), Itaporanga (SE), Malhador (SE), Simão Dias (SE), Cipó (BA), Itapicuru (BA), Ribeira do Pombal (BA), Maceió (AL), Barra de São Miguel (AL), Marechal Deodoro (AL), Vitória (ES) e São Borja (RS), além de nove mandados de prisão preventiva e 61 mandados de indisponibilidade de bens.

 Imagem da Operação Palude 2 feita em Itabaiana (SE). Foto: Divulgação

De acordo com a polícia, as investigações feitas ratificaram as suspeitas da Controladoria-Geral da União (CGU) quanto à ocorrência de irregularidades na contratação e execução dos serviços e, ainda, na destinação dos recursos ao município, no montante R$ 1.071.221,90.

Durante a primeira operação, na casa de um dos um dos investigados foi encontrada farta documentação relativas a aproximadamente 15 pessoas jurídicas, incluindo carimbos, logomarcas, assinaturas avulsas, documentos de identificação pessoal usados com o objetivo de vulnerar a lisura e o caráter competitivo de certames destinados à contratação com o poder público.

Na fase inicial da operação, policiais apreenderam planilhas com os investigados e indicaram, ainda que de forma preliminar, prejuízos aos cofres públicos no montante de R$ 21.583.597,10. Por causa disso, a Polícia centavos).

A ação policial contou com a participação de 200 policiais federais e 08 (oito) auditores da CGU. Os envolvidos responderão pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, dispensa indevida de licitação, fraude à licitação, organização criminosa e
lavagem de dinheiro.

Nome da operação
A cidade de Pacatuba também é conhecida como “o Pantanal Sergipano”, advindo daí a referência ao nome “Palude”, que significa pântano, pantanal, alagado, lodaçal.

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