Personalidade

“Parte fisicamente, mas segue imortalizado em sua obra", avalia Silvio Humberto sobre Riachão

Vagner Souza/BNews
O presidente da comissão de cultura da Câmara Municipal de Salvador comentou o falecimento do sambista na madrugada desta segunda (30)   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 30/03/2020, às 11h48   Marcos Maia


FacebookTwitterWhatsApp

O vereador Silvio Humberto (PSB), presidente da comissão de cultura da Câmara Municipal de Salvador (CMS), recebeu com pesar a notícia da morte do sambista Riachão. O compositor faleceu na madrugada desta segunda-feira (30) em sua casa, no bairro do Garcia, em Salvador.

Se referindo ao sambista como "baluarte do samba brasileiro e da música popular brasileira", o parlamentar ponderou que esta é uma partida física - uma vez que o artista segue imortalizado na "Academia Brasileira do Samba" através de sua obra, que atravessou séculos.

"Parece que ele tem uma canção em que diz que na partida ele gostaria de muitas luzes e muitas flores, quando chegasse o fim. Mas eu pediria licença a ele para dizer que este não é o fim. [...] 'O Malandro' parte fisicamente, mas segue imortalizado em sua obra", opinou.

Durante conversa com a reportagem do BNews, Humberto lembra que usou o título de uma das músicas do sambista - "Retrato Fiel da Bahia" - para batizar sua tese de doutorado sobre o racismo e a economia no recôncavo baiano durante o ciclo do açúcar, produzida em 2004.

O vereador também recorda que, por meio de um projeto de autoria da vereadora Aladilce (PCdoB), o nome de Riachão passou a ser usado para denominar oficialmente a tradicional Mudança do Garcia durante o carnaval de Salvador. "Ele recebeu muitas homenagens em vida. Sua morte segue a ordem natural da vida, aos 98 anos", conclui.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp