Personalidade

Amigo de Dirceu, José de Abreu doou R$ 1 mil para ajudar ex-ministro em multa

Imagem Amigo de Dirceu, José de Abreu doou R$ 1 mil para ajudar ex-ministro em multa
O ator disse que o mensaleiro foi condenado injustamente  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/02/2014, às 10h07   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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No ar com a novela das seis “Jóia Rara”, da TV Globo, o ator José de Abreu está na lista de doadores do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no processo do mensalão. Abreu contribui com R$ 1 mil para ajudar a pagar a multa de R$ 971.128,92 determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em apenas quatro dias, a campanha na internet a favor de Dirceu arrecadou R$ 334.070,97. Para o ator, a iniciativa dos petistas é “legítima”. Os dois são amigos desde 1967, quando se conheceram na faculdade de Direito, em São Paulo.

"(Doei) para dividir a pena com ele (Dirceu). Não concordo com esse julgamento (do mensalão). Foi um ponto fora da curva. Totalmente político", afirmou o ator, em entrevista ao GLOBO.
José de Abreu faz críticas ao presidente do STF, Joaquim Barbosa:
"O Joaquim foi tudo: acusador, juiz. Fez tudo sozinho. Discutiu, atropelou colegas, muitas vezes o (ministro Ricardo) Lewandowski. Ele agora está aí: não prende o (ex-deputado Roberto) Jefferson. Sem dúvidas foi um julgamento extremamente midiático", avaliou. 
Processado duas vezes pelo ministro Gilmar Mendes por comentários polêmicos nas redes sociais, um deles por chamá-lo de “corrupto” (o ator se retratou depois), Abreu, no entanto, ainda não visitou Dirceu na prisão. "Eu gravo todos os dias", justificou.
O ator é filiado ao PT desde o ano passado, quando pretendia disputar as eleições para deputado federal. A ideia, porém, foi reprovada de cara pela família. Além de “Joia Rara”, José de Abreu está escalado para a próxima novela “O Rebu”, das 23h, e para outras duas até 2016. Ele diz ter voltado a se envolver com política por conta do mensalão, cujo desfecho até agora o faz disparar contra “elite que domina o país há 500 anos”.
José de Abreu contou que conheceu Dirceu na faculdade. "A gente fazia Direito em São Paulo. Organizamos (em 1968) o (30º) congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), em Ibiúna (local onde estudantes que lutavam contra o regime militar foram presos)".

As informações são de O Globo. 

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