Polícia

Dia de fúria: cliente destrói pratos e agride gerente do Boteco do Caranguejo

Publicado em 08/09/2015, às 08h12   Caroline Gois (Twitter: @bocaonews)


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Um cliente teve um verdadeiro dia de fúria, neste domingo (6), dentro do bar Boteco do Caranguejo, no bairro da Pituba, em Salvador. Conforme registro da polícia, o fato aconteceu por volta das 23h30 e viaturas foram enviadas até o local após denúncia de agressão por parte de um cliente contra gerente e garçonetes do estabelecimento. "Ele consumiu normalmente, pagou a conta e foi embora. Depois ele voltou e disse ter esquecido a carteira", contou Ângelo David, um dos sócios do Boteco, em conversa com o site Bocão News, nesta segunda-feira (7).
Segundo ele, a carteira deste cliente havia sido encontrada por um outro cliente, que a entregou no caixa do bar. "Quando ele questionou a gerente sobre isso ela o orientou a pegar a carteira no caixa. A carteira foi entregue, mas aí quando ele abriu disse que faltava uma quantia em dinheiro", relatou Ângelo, informando que a partir daí começou a confusão. "Ele quebrou pratos, a televisão e bateu nas garçonetes e gerente. Agrediu as mulheres", afirmou, se mostrando indignado com o ato do homem, que aparenta ter uns 40 anos. "Já é uma pessoa madura. Duvido que se fosse homem ele agiria assim. E quanto ao dinheiro dele não posso acusar o outro cliente, ou uma garçonete, tampouco afirmar se havia esta quantia mesmo na carteira dele. Nada justifica a agressão", disse.
Ainda conforme Ângelo, que chegou ao local após o ocorrido, o homem foi encaminhado para a delegacia juntamente com as pessoas agredidas. "Nossa gerente fez hoje pela manhã o exame de corpo de delito e já prestamos queixa. Pena que ontem, ao irmos para a delegacia da mulher, não havia delegada. Aí a queixa teve que ser feita apenas na Central de Flagrantes", lamentou, ressaltando a impossibilidade de prestar a queixa correta. "Isso é crime contra a mulher. Elas foram ao médico e não irão trabalhar esses dias", contou.
Ângelo afirmou que tomará as providências necessárias para que o cliente responda pelos atos. "Infezlimente temos que conviver com pessoas que se acham no direito de fazer isso", desabafou. O cliente, que não teve a identidade revelada, prestou depoimento, assinou um termo circunstaciado e foi liberado.
Publicada no dia 7 de setembro de 2015, às 12h

Classificação Indicativa: Livre

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