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Alvo da Polícia Federal Edilson Capetinha dispara: isso é uma calúnia

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O ex-jogador acredia que possa ter tido o nome envolvido no esquema de fraude por conta de alguma conversa que teve com Eduardo, seu assessor  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/09/2015, às 06h44   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O ex-jogador de futebol, Edilson Capetinha, vai prestar depoimento à Polícia Federal até a próxima segunda-feira (14). Agentes da Polícia Federal estiveram na residência do empresário para cumprir mandado de busca e apreensão, e apreenderam discos rígidos e computadores. Um carro dele também foi levado. Edilson é suspeito de aliciar gerentes da Caixa a participar do esquema que desviou ao menos R$ 60 milhões de valores de bilhetes premiados não sacados pelos ganhadores. O dinheiro deveria ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões.
"O nome dele foi ventilado de maneira leviana. A gente tem certeza de que quando as investigações forem aprofundadas, o nome dele será retirado [da lista de suspeitos]", afirmou o advogado Thiago Phileto Pugliese ao G1.
Durante operação na quinta-feira (10), a polícia prendeu Eduardo Pereira dos Santos, em Lauro de Freitas. O homem se apresentou como primo do ex-jogador, que negou ter qualquer grau de parentesco com o preso. "O Eduardo fazia assessoria para mim há dois anos, mas tem muito tempo que a gente não se fala. Tem muito tempo que a gente não tem contato. E não sei porque está acontecendo tudo isso. Estou aqui dentro da minha casa, tranquilo, consciente. Quero colaborar com tudo".
O ex-jogador acredia que possa ter tido o nome envolvido no esquema de fraude por conta de alguma conversa que teve com Eduardo por telefone no passado. "Hoje em dia telefone, escuta telefônica é muito fácil, né? Então, deve ter sido. Como a pessoa teve uma ligação comigo durante muito tempo, pode ter me ligado para fazer alguma coisa, para falar alguma coisa e estão associando meu nome a uma pessoa que eu não tenho nada a ver. Eles devem ter pego alguma ligação dele para mim e juntou meu nome ao negócio"
Além da Bahia, a operação Desventura cumpriu mandados judiciais em Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. A Polícia Federal informou, no início da manhã de quinta, que um um doleiro também está entre os suspeitos de envolvimento no esquema.
De acordo com a PF, na Bahia, foram expedidos um mandado de prisão preventiva e três de prisão temporária. No entanto, apenas três foram cumpridos - uma pessoa ainda não foi localizada pela polícia. Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e oito de condução coercitiva no estado..

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