Polícia

Menino de 3 anos é queimado com prancha de cabelo em Ipiaú. Veja vídeo

Publicado em 20/09/2015, às 08h56   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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Uma mulher de 39 anos e seus dois filhos são acusados de praticar maus tratos a uma criança de apenas 03 anos de idade. A denúncia foi feita pela tia do garoto ao Juizado da Criança e do Adolescente na manhã de sábado (19), Maria Aparecida, 23 anos. Segundo ela, o garoto teria sido queimado pelos primos com uma prancha quente, indicada para alisamento de cabelos. O material provocou várias queimaduras no corpo do menino. 
Segundo informações do site Giro em Ipiaú, o caso teria ocorrido na semana passada, na Fazenda São João, na região do Fôzo, próximo ao Guloso, zona rural de Ipiaú, e só foi descoberto após Maria Aparecida ir buscar o sobrinho na casa do irmão, onde passava uma temporada. Na localidade ainda foi filmado um vídeo que registra as agressões ao garoto, praticadas por Carmecélia Oliveira Nunes e sua filha de 15 anos. O vídeo foi feito pelo adolescente de 17 anos, também filho de Carmecélia. 
A Guarnição Delta do PETO prendeu a mulher no Hospital Geral de Ipiaú, onde acompanhava outra filha que daria luz na unidade hospitalar. O casal de adolescentes foi apreendido na zona rural. Ao perceber a aproximação da PM e dos Agentes de Proteção ao Menor, a garota de 15 anos tentou fugir. Ela foi alcançada pelas autoridades dentro de uma roça de cacau. 
A mulher e os dois filhos foram encaminhados e apresentados na delegacia local.  O marido de Carmecélia, tio do garotinho, também foi encaminhado ao Complexo Policial, a fim de ser ouvido. A polícia queria saber o grau de conivência dele com os maus tratos. Segundo Antônio César Bispo dos Santos, as agressões eram feitas enquanto ele estava trabalhando na roça. O caso foi acompanhado de perto pelo Juiz da Vara da Infância, Dr. Hilton de Miranda, que determinou a prisão do casal e a apreensão dos menores.
Conforme o Giro em Ipiaú, além das agressões, o garoto pode ter sofrido abuso sexual, segundo informou um agente de Proteção ao Menor à reportagem. O pai da vítima já é falecido e a mãe não mora na cidade.

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